Recebi esse Texto por e-mail do meu Amigo e Irmão Ricardo Oliveira (Ric) e quero dividir com vocês essa jóia... Muita Paz a todos! Ah, aquelas feridas que não saram.
Aqueles sentimentos que surgem, repentinamente, e não se sabe de onde.
Aquelas ondas estranhas que sabotam nossas melhores possibilidades.
E, junto com isso, aqueles caras extrafísicos, também estranhos, que grudam igual chiclete em nossas auras*.
Nós e eles somos vítimas da mesma coisa estranha: nossas emoções mal resolvidas, que nos levam à inércia consciencial.
Enquanto deixarmos tais coisas comandarem nossos rumos, seremos presas
fáceis de várias encrencas.
Enquanto não priorizarmos o bom senso em nossas escolhas e rumos, seremos bombardeados por nós mesmos, por dentro, nas ondas do furacão que criarmos.
Somos meio autosabotadores de nós mesmos - e também dos outros.
O nosso ego nos diz que somos muito especiais, mas, no dia em que nascemos não foi feriado no universo. E no dia que partirmos definitivamente da Terra, também não será feriado no universo.
Carregando emoções estranhas, como podemos ser especiais?
Acolhendo encrencas e deixando-se levar por elas, como decolar espiritualmente?
Permitindo a violência em nossos propósitos, como dizer que se está caminhando bem?
Uma pergunta se faz necessária aqui: se estudamos temas conscienciais profundos, como é possível que ainda carreguemos tantas tralhas em nossos corações?...
O fato de estudarmos tais temas, por si só, já seria um dos grandes motivos de sermos muito gratos ao Grande Arquiteto Do Universo, e de sermos felizes, pois fomos agraciados com tantas coisas legais e úteis no contexto de nossas vidas.
Por que somos estranhos, se somos felizardos de tanta luz estar chegando em nossas vidas?
Sabemos que a morte não pode tocar a nenhum de nós, em espírito, nem aos nossos entes-queridos. Então, por que as emoções estranhas sempre se apresentam nos momentos de perda?
Aliás, que perda, já que nada nos pertence mesmo?
Na natureza das coisas terrenas, há coisas que ficam por um tempo, outras por um tempinho, e outras mais por um tempão, mas, tudo passa!
Tudo por aqui é transitório, inclusive a nossa própria vida física.
A característica da existência terrestre é a impermanência, nada é para
sempre e, por aqui, tudo muda.
Logo, somos passageiros no planeta, e há outros rumos, além...
A partir disso, podemos pensar em como é estranho permitir emoções insidiosas e conflitantes, pois elas se baseiam sempre em coisas transitórias.
O apego, então, é pura ilusão, já que nada é nosso em definitivo, nem mesmo o corpo físico.
Inveja, arrogância, tendência a perder as estribeiras, medo e tantas outras coisas estranhas que deixamos chegar até nós, nem têm mais motivo de existir quando nos tocamos da transitoriedade das coisas.
Então, por que as emoções estranhas ainda estão presentes em nós?
Talvez, seja por causa de vidas passadas, ou de coisas da infância, por exemplo, mas, ainda assim, a solução é a mesma: altas doses de bom senso e ponderação em tudo.
Investigar, com o escrutínio do discernimento, o porquê daquilo se apresentar em dado momento, ou o porquê de tal emoção sempre cruzar o coração em determinadas situações.
Meditar e observar o que se passa, na mente, no coração, como se fôssemos um
observador de fora daquilo.
Lembrarmos mais que somos espíritos imortais e que não atravessamos as jornadas das existências seriadas sozinhos, pois muitas consciências extrafísicas nos acompanham de outros planos e torcem para que despertemos consciencialmente.
E, além disso, também podemos nos lembrar daqueles que a vida colocou no nosso perímetro existencial e que também torcem por nós: os nossos entes queridos, que podem ser nossos amigos sinceros - ou os nossos parentes imediatos.
Na Terra, ou no Astral, somos os mesmos. E precisamos cortar, com o bisturi do discernimento, as nossas emoções estranhas, sem reprimi-las, mas, transformando-as em estímulo criativo que nos leve para frente...
P.S.:
Na verdade, somos cirurgiões de nós mesmos.
Então, que tal operarmos os nossos tumores emocionais?
Que tal extirparmos os cancros de nossas mágoas?
Que tal dissolvermos as crostas da estagnação de nossas idéias?
Que tal despertarmos para o imenso potencial que temos?
Que tal deixarmos de ser estranhos?
Que tal pensarmos nisso?
Que tal sermos felizes?...
Paz e Luz.
- Wagner Borges – Mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Nota:
* Aura – do latim, aura - sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que
envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo
pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.
Fonte: http://www.ippb.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário