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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carta Mediúnica de uma Filha para os Pais



Papai, mamãe e meus queridos afetos,

Hoje fiquei olhando as estrelas aqui do céu espiritual. Elas são mais lindas e quase falam. Olhando-as lembrei-me de cada um de vocês que fizeram parte da minha vida.

Senti como se todos, mesmo havendo convivido mais com us que com outros, fossem parte do céu das minhas recordações. Com a mesma intensidade de amor fui lembrando um a um desde o berço até a partida para cá.

Então, por recomendação de dona Modesta que me autorizou escrever novamente, eu hoje serei menos pessoal e mais universal em relação ao que desejo dizer-lhes. Os tomarei como estrelas com a mesma grandeza de importância em meu coração.

Olhando as constelações tive uma nítida sensação de plenitude. A morte tem suas vantagens e compensações. Fiquei mais forte, mais intensa, mais confiante e mais disposta a pensar no bem.

Por isso, diante dos inúmeros ensinos que tenho recebido da vovó Zilda e tantos outros queridos instrutores, eu endereço-lhes algumas palavras de libertação da minha alma em aprendizado.

A dor da separação tem um preço muito alto para que não construamos algo de útil. Estamos separados por dimensões diferentes, mas todos estamos mais juntos em Deus. Quando os ouço em oração na acústica de minha alma, tenho a certeza que a prova da morte trouxe algo de luminoso em favor de todos nós.

Separamo-nos e todos estamos mais juntos de outro jeito. Mais juntos através do amor de Deus.

Eu estou lendo o livrinho que fala de Deus da bondosa Ermance que sempre me recebe e orienta em minhas visitas à SEED. Nessas mensagens tenho encontrado o Pai pelo coração. Nunca tive tanta necessidade de Deus. Estou descobrindo o endereço de Deus. Isso pacífica minha alama e fortifica para continuar a jornada.

Compreendi que quanto mais distantes, na presença do amor, todos estamos perto, juntos.

A aceitação foi um divisor de águas para meu bem. Eu disse: deixo que todas as minhas estrelas possam ir... Solto todas as minhas estrelas para que brilhem onde tem que brilhar... Eu liberto a todos os meus elos com intenso amor... Eu me completo somente de olhar para o céu e saber que cada estrela da minha vida tem um destino, uma missão... Eu aceito que seja assim.

Renasci diante desta aceitação e passei a viver uma nova vida. Transfiro a todos vocês com o melhor do meu sentimento a certeza de que a vida continua e que a imortalidade não separa ninguém quando aceitamos a vida como ela é.

Há lugares por aqui nos quais tenho a oportunidade de exercer o sacerdócio sagrado da cooperação. São crianças e doentes que precisam de companhia e apoio. Com a ajuda de dona Modesta, vovó Zilda e benfeitores queridos, estou otimista  e me sentindo muito útil. Segundo os meus guias esse será o primeiro de muitos passos que darei para poder ingressar na escola da medicina, e continuar meu ideal de cuidar da saúde e do bem-estar dos sofridos.

Eu preciso também explicar que uma carta de consolo quando escrita daqui para ai obedece a critérios e objetivos que vão muito além dos interesses pessoais e do sentimento que une nossos corações. Devemos sempre ser gratos a Deus porque Ele está nos oferecendo a oportunidade de romper com os muros que separam o céu da Terra, para que possamos cultivar as pequeninas e valorosas chances de regar o nosso afeto.

Uma carta escrita com as letras da mediunidade tem como prioridade enlaçar as nossas almas no sagrado dever de construir um olhar imortal para nosso grupo de afinidades. Minha personalidade se confunde com a de nosso amigo médium e não tem como ser diferente: é uma carta escrita a quatro mãos e duas formas de pensar. Entretanto, por detalhes muito sutis e pelo afeto que nos unem eu sei que podem me sentir e isso me conforta.

A vida do lado de cá é repleta de obrigações e me sinto muito útil fazendo pequenas obrigações.

Fazemos orações, socorremos pessoas em dores intensas e as crianças de cá alegram nossos dias.

Tenho encontrado muitos filhos e mães, familiares e amigos que adorariam dirigir um bilhete aos seus no mundo físico e, no entanto, é tão raro conseguir isso. Agradeçamos pela benção que nos une por meio da mediunidade, permitindo-nos o contato possível.

Eu lhes peço que olhem para o céu e procurem sentir a força da vida, exercitem a coragem de aceitar olhando para as constelações e digam: nada pode nos separar, sendo assim eu concordo com Deus e aceito a Sua sábia e plena vontade em favor de todos nós.

Um beijo na alma de cada uma das minhas estrelas luminosas,

 A...

Mensagem psicografada por Wanderley Oliveira, em Campo Grande/MS - em 16/09/11 - autorizada a publicação pelos familiares da jovem

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As Maravilhas dos Ciganos da Umbanda


  
Conto a história de um menino, novo, com 19 anos, que iniciava seus trabalhos mediúnicos em uma casa de Umbanda. Ele já trabalhava com as entidades, mas estava em desenvolvimento com muitos outros. À medida que ele ia trabalhando ele ia ficando cada vez mais apaixonado pela idéia de poder ajudar as pessoas, não somente com sua mediunidade, mas também com qualquer coisa que pudesse fazer. A casa e os membros dela lhe proporcionavam isso. Gostava de todos e com todos se dava. No entanto, sempre há pessoas que ficam incomodadas com a felicidade dos outros e uma médium estava neste ponto. Em uma sessão, mais precisamente de Exu, estava ele lá feliz indo trabalhar. Todos manifestaram suas entidades para começar as consultas. As consultas estavam sendo realizadas até que se encerraram. Quando se encerrou a sessão, uma pessoa que até então era próxima do menino, o relatou um fato que o deixaria completamente para baixo, que a entidade da médium lhe disse para não falar com a entidade dele, pois ele "fingia". Imaginem como ficou a cabeça desse médium que estava no começo de seus trabalhos mediúnicos se, para ele até então, estava fazendo um trabalho correto. Aquilo realmente o deixou para baixo. Recorreu ao dirigente da casa, o dirigente tentou lhe explicar, mas o fato realmente o abalou. Ficou muito mal durante toda a semana seguinte. A próxima sessão era a Festa dos Ciganos. Ele estava muito desanimado para ir, mas por seu compromisso com a casa ele foi.

A festa começou e as entidades começaram a se manifestar. A entidade dele foi chamada e ele, tentando deixar o desânimo e a tristeza de lado, entregou sua mente para a entidade, que até então ele não sabia quem era.

Para contar o que aconteceu, escrevo aqui as palavras da pessoa que era ligada a ele até então, contando todo o ocorrido durante a sessão:

-"O cigano se manifestou e cumprimentou a todos, quando a cigana Sarita foi cumprimentá-lo, ele foi atrás dela para retribuir. Um tanto estranho, mas tudo bem. Quando eu fui me consultar com o cigano, ele me abraçou, pegou minha mão, e ficou tocando de uma forma estranha, como se estivesse lendo-a com os dedos. Me disse que ele não poderia lhe falar muita coisa, mas a Cigana Sarita poderia lhe explicar tudo.

Fui falar com ela e ela me revelou:- "Aquele cigano é o Pablo, meu grande amor de toda a vida, finalmente nos encontramos de novo." Ela me contou a história dos dois e nem pude acreditar. Quando a sessão estava terminando os dois se encontraram no meio do salão, se ajoelharam se abraçaram e falaram um com o outro, mas não pude ouvir. “Deram as mãos, levantaram-nas, cumprimentaram o Cigano do Dirigente da casa e foram juntos embora para o Astral.”

O menino acordou depois disso tudo com uma energia no corpo que o fazia o sentir a pessoa mais feliz do mundo. Chorou de felicidade. Como aquela entidade fez isso ele não sabia. A pessoa que era próxima dele o contou todo o ocorrido, e ele, mais do que nunca voltou a acreditar não somente no seu trabalho espiritual, mas também nas maravilhas que o plano espiritual pode fazer. O povo cigano lhe proporcionou tudo isso e, até hoje este povo vem trabalhando na umbanda realizando seu belíssimo trabalho.

Conto essa história para vocês não somente com o objetivo de compartilhar uma maravilhosa experiência, mas também para mostrar que nunca podemos nos abalar por outras pessoas, seja quem elas forem. Sempre lembre o seu objetivo na Umbanda: Caridade. E para praticá-la temos de estar, não somente com paz de espírito, mas temos de estar com muito amor e humildade no coração. Não pense que essa história é fictícia porque ela aconteceu comigo e passo para vocês para que, se um dia vocês se encontrarem no meu lugar, não fiquem como eu fiquei.

Agradeço a Deus por trabalhar com esse povo que só traz felicidade, não só para mim, mas para todos. Hoje não estou mais na casa e nem trabalhando com a minha mediunidade, mas em breve voltarei a minha amada religião. No entanto, nunca vou esquecer esse fato que mudou minha vida.

Salve Santa Sara kali! Salve Todos os Ciganos. Arriba!!!

Um grande abraço, muito axé e que os ciganos sempre estejam com vocês!!!

Por  Rodrigo Pestana

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Chorar não Resolve...


Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo.

Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.

Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.

Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.

Charles Chaplin

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Compreensão



As freqüentes guerras que ocorrem em certas partes do mundo costumam causar estupefação.

Será que os habitantes desses países não percebem o quanto seu comportamento é desarrazoado?
 
Para viver em paz, não compensaria um esforço com vistas ao entendimento?
 
Por que não ceder em algumas coisas, em nome de uma vida mais digna?
 
Tais reflexões freqüentemente povoam nosso pensamento.
 
Assumindo a postura de virtuosa indignação com os desatinos desses irmãos de longe, não percebemos que cometemos o mesmo equívoco que eles, em nosso dia-a-dia.
 
Felizmente, não jogamos bombas nos vizinhos e nem metralhamos os parentes.
 
Mas muito pouco nos esforçamos para compreender os valores e as dificuldades do próximo.
 
A falta de compreensão é a origem de toda discórdia, grande ou pequena.
 
Se nos colocássemos no lugar do outro, antes de condená-lo, certamente seríamos menos rigorosos em nosso julgamento.
 
Há em nossa sociedade o lamentável hábito da maledicência.
 
Quando alguém comete um equívoco, não tardam os comentários maldosos sobre sua pessoa.
 
Isso ocorre com quem demonstra desequilíbrios na área da sexualidade, não possui bom desempenho profissional ou enfrenta dificuldades financeiras, dentre inúmeras outras situações.
 
A falha de alguém parece ser a senha que autoriza a sociedade a comentar sua vida, denegrindo-o.
 
As virtudes e os esforços do faltoso são desconsiderados, realçando-se os seus pretensos defeitos.
 
O espantoso é que esse hábito nefasto grassa em uma sociedade cuja maioria absoluta afirma-se cristã.
 
Ocorre que ser cristão não significa apenas afirmar-se como tal, mas se revela no esforço para seguir as lições e os exemplos do cristo.
 
E Jesus, quando confrontado com a multidão que desejava apedrejar a pecadora, foi muito claro.
 
Ante a surpresa geral, o amigo divino sentenciou: "aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra".
 
Malgrado a clareza da lição, quase dois milênios mais tarde, a apressada condenação do semelhante ainda é uma constante.
 
Entretanto, para fazer juízo sobre determinada situação, é necessário conhecer todos os seus aspectos.
 
Em relação a alguém que nos parece leviano, o que sabemos de sua vida?
 
Temos conhecimento da educação e dos exemplos que recebeu em casa, durante a infância?
 
Cogitamos sobre as inúmeras tentações a que resistiu, antes de sucumbir?
 
Conhecemos a solidão que lhe caracteriza os dias?
 
Temos noção das dificuldades com que diariamente convive?
 
Podemos vislumbrar a enormidade de seu desconforto ou de seu remorso?
 
Tais reflexões bem evidenciam o quanto somos rasos e apressados em julgar o semelhante, que talvez possua uma fibra moral bem maior do que a nossa.
 
Na verdade, para julgar alguém seria necessário ter vivido a sua tragédia, partilhado a sua dor, em toda a extensão.
 
Somente assim saberíamos o real motivo de suas ações.
 
Na falta desse conhecimento, é medida salutar abstermo-nos de comentar a vida alheia.
 
Façamos um esforço para compreender quem nos parece em falta.
 
Reflitamos sobre a condição humana de nossos semelhantes, falhos como nós mesmos, colocando-nos na posição de irmãos, não de juízes.
 

Afinal, como afirmou Jesus, apenas aquele que está sem pecado pode atirar a primeira pedra.
 
Portanto, antes de atirar pedras em alguém, faça uma analise da sua própria conduta.
 
E, por fim, lembre-se: Jesus não tinha pecados, e ainda assim não atirou pedras na mulher equivocada.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pensem Nisso, Meus Irmãos... Sois Seres Racionais!



Se os animais e os seres vivos
em todo o plano terrestre
vivem em harmonia plena
e em serenidade absoluta,
em cooperatividade uns com os outros,
e em enorme respeito á Natureza
em sua plenitude
e a cada espécie que consigo vive
sem exageros em sua sustentabilidade;

Porque Meus Irmãos, vós, seres tão racionais,
Filhos de Deus Pai e Irmãos do Mestre Jesus
aniquilam oportunidades menosprezando a vida?

Porque cada qual de vós não consegue transpor um só dia
Sem as eventuais atribulações e discórdias
ou a indiferença cruel
para com o vosso próximo?

Porque não conseguem
simplesmente viver em harmonia e em serenidade?

Porque o enorme desrespeito
para com a natureza mãe
que vos abriga em corpo físico?

Porque a indiferença e a crueldade
com os irmãos em suas próprias imperfeições?

Porque os inúmeros exageros
em vossa sustentabilidade
no que ingerem ou no que vivenciam diariamente?

Compreendam-se numa existência material temporária!

Respeitem a Alma que sois!

Respeitem a Terra em que Vivem!

Amai o Corpo que possuem!

Amai os Vossos Irmãos!



Fiquem em Paz, Saravá!


Por Efigenio
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Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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