Seguidores da Religião Umbanda

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domingo, 30 de março de 2014

Médium - Formação Pessoal



O Brocardo máximo da Umbanda Sagrada se faz presente nestas linhas introdutórias – a saber: “Umbanda tem fundamento, é preciso trabalhar”.

O médium iniciante, bem como o mais experiente, jamais deverá dar-se por satisfeito no seu saber, deverá sim sempre almejar algo a mais, pois o infinito é o limite.

A formação pessoal consiste na leitura de obras edificantes, a presença em cursos de aperfeiçoamento, seja religioso ou magista, e ainda, presença em palestras, a exemplo das palestras universalistas que abordam a humanidade como um todo, reflexamente atingindo a melhora moral por parte do estudante-médium.

Além destas sugestões de desenvolvimento pessoal, não podemos divorciar o sentido da reforma íntima.

“A partir da ciência de sua mediunidade e do compromisso de colocá-la a serviço da espiritualidade, o médium deverá conscientizar-se da própria necessidade de melhorar comportamentos e atitudes no dia a dia, que automaticamente refletirão de modo positivo nos trabalhos que realizará no templo e em sua vida como um todo.

Quando alguém assume o grau de médium, dele é exigido que purifique seu íntimo, que reformule seus antigos conceitos a respeito da religiosidade e que se porte dignamente, de acordo com o que dele esperam os orixás sagrados, que o ampararão daí em diante.

A transformação interior é o caminho correto da vida, o caminho da retidão, o caminho da fé e da vontade, o caminho da luz. Em nossa mente e em nosso coração, não deve haver separação entre mundo material e espiritual; não há tempo para a matéria e um tempo para o espírito, pois o valor da vida está na eternidade. A qualidade de tudo é universo de Deus.

A prática religiosa dever ser um ato sagrado o tempo todo, levando a simplicidade da vida para dentro do nosso coração e tornando sagrado o nosso mundo, as nossas ações, os nossos momentos. Não é preciso ‘arranjarmos tempo’ para praticar a religião, o necessário é transformarmo-nos interiormente, buscando nossa verdadeira essência, nossa verdadeira natureza e identidade, a cada momento, expressando isso na criação de um mundo melhor. É preciso purificar o corpo físico e o coração.

A purificação do corpo implica comportamento limpo, claro e aberto, dar carinho e servir aos outros, fazendo de nós um modelo a ser seguido. Significa não ir à busca do prazer e da gula, não falar palavras fúteis, desrespeitosas ou sobre os erros dos outros; não promover discórdias, mas sim incentivar as pessoas a fazerem as coisas certas; falar palavras reconciliadoras; ser educado, amoroso, suave, delicado, afável e benevolente; não falar alto e grosseiramente.

(...) A purificação do coração, enquanto fonte da consciência do ser humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito. Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra injustiças e a miséria.

(...) O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes. Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; sacrificam-se pelos semelhantes, sem nada esperar em troca; preocupam-se em não depredar a natureza; integram-se por inteiro ao ancestral místico, sabendo que tudo é parte do mesmo corpo de Olorum. O I Ching alerta para não se anular para servir ao outro, pois se diminuindo muito não se poderá prestar ou servir para nada.

A nós, umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar nossa religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais e religiões comprometidas com esse estado de coisas.”

Por Lurdes de Campos Vieira e Rubens Saraceni.
Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental umbandista.
São Paulo: Madras, 2006, pág. 34 a 36.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Reflexão - Imortalidade em Jesus




Logo no início de seus escritos, considerados apócrifos pela teologia oficial, anotando os ensinos de Jesus, Tomé escreveu: "quem descobrir o sentido destas palavras não provará a morte". Também João anotou: "quem guardar a minha palavra não verá a morte eternamente".

Provavelmente, para aqueles que interpretam tudo ao sabor dos seus egoísmos e de suas pretensões, tal enunciado do Cristo poderá soar como um inequívoco "salvo-conduto" pessoal para as terras encantadas do paraíso, de uma salvação fácil que exige, única e exclusivamente, a mudança de crença sem o modificar do agir.

Não seria possível pretender que Jesus houvesse ensinado que somente aqueles oficialmente cristãos seriam abençoados. Até porque, dentro das plagas do Cristianismo oficial, há um bom número de pessoas que não conseguiram, ainda hoje, compreender em essência os ensinos do Mestre. Quantos não existem, outrossim, anônimos do mundo, muitas vezes tidos como ateus pela crítica imperfeita dos homens, que, em suas atitudes cotidianas, provam ser verdadeiros cristãos, mesmo sem o saberem, bem mais do que tantos outros cristãos, de toda ordem, bem imperfeitos, já que não se esforçam na prática?

Sendo assim, necessário se faz meditar em Jesus...

O culto é aquele que conhece. O sábio é aquele que sabe.

O culto, apenas, encaixotou conhecimentos e os entendeu. O sábio, no entanto, compreendeu-os e, por isso mesmo, pratica-os e os praticou.

O culto poderá um dia ser sábio. O sábio já foi anteriormente, somente, um culto.

Desse modo, aquele que descobrir o sentido profundo das palavras ditas por Jesus, quer seja através de seus lábios, quer seja por meio da anunciação de seus enviados, quais Buda, Krishna e Sócrates, e as guarda no esforço contínuo das ações cotidianas, semelhante ao sábio, consegue estar, paulatinamente, em faixa vibratória superior. E, assim, pela evolução constante, empreende novos passos rumo à plenitude, guardando, pouco a pouco, a imortalidade de bênçãos destinada àqueles que souberam viver.

O Mestre deseja que tenhamos não só a imortalidade, mas, sobretudo a imortalidade plena. Eis por que dissera que viria dar a vida, mas a vida em abundância. Eis por que, de igual maneira, falara que aquele que perdesse a vida pelo amor ao Evangelho, na verdade, ganhá-la-ia.

Foi por isso que, na alegoria de suas palavras, simbolizou no pão e no vinho da última ceia o seu desejo que nós o guardássemos dentro de nós. Mas não em corpo e não exteriormente em rituais, antes em "espírito e em verdade" de compromissos de transformação pessoal através da realização de suas recomendações.

Assim sendo, quando conseguirmos entender profundamente Jesus, colocando-o, realmente, dentro de nossas vidas, conseguiremos, através dos caminhos evolutivos, ser de fato deuses e luzes; poderemos, então, conhecer o sentido de Deus. E, nestes dias, estaremos ao lado do Mestre, e Ele não mais falará conosco por parábolas, mas falará abertamente de seu Pai. Procuremos, então, neste sentido, como dizia Buda, fugindo do ciclo da vida e da morte, por meio das encarnações expiatórias, a plenitude na nossa imortalidade.

Procuremos, portanto, a imortalidade em Jesus, pois nestes dias, como falou o Mestre, não mais veremos a morte, porque estaremos na vida real.

Salve!

domingo, 9 de março de 2014

Imagens e Altares - Por Pai Benedito



Pergunta: Pai Benedito, as imagens nos altares Umbandistas, realmente agregam algum valor energético?

Pai Benedito: Meu filho, quando respondemos perguntas deste tipo sempre gostamos de colocar que antes de nossa opinião de "morto" vem o nosso respeito em relação a todos os credos religiosos e de forma alguma desejamos aqui nestas palavras expressar a verdade suprema, mas tão somente uma visão do plano energético em que nos encontramos.

O Peji em nagô, ou Côme em jeje é um local sagrado da cultura Afro Brasileira, também chamado de Ilê Orixá (casa do Orixá), Ile axé, ou quarto de santo, onde fica o pepelê. Geralmente o pepelê é construído de madeira com entalhe artesanal ou alvenaria, denominado também de altar, onde são colocados os assentamentos dos Orixás, restrito aos filhos da casa, não é permitida a entrada de estranhos.

Na Umbanda é dado o nome de Peji ou congá para o altar, onde são colocadas as imagens de santos católicos e fica na sala principal onde são realizadas as cerimonias públicas.

Nas inúmeras casas onde tivemos oportunidade de estudar a manifestação da fé na mediunidade, encontramos santos católicos simbolizando os Orixás, ligados ao ritual da Cabula, encontramos também as imagens simbolizando o sincretismo africano e em outras ainda encontramos elementos naturais como ervas, pedras, águas etc.

A fé filho é uma flor que tem inúmeras pétalas, cada uma representando aqui a crença humana se enquadra em um momento, em um período da vida de cada ser onde Deus o Pai Supremo permite por amor a seus filhos que cada um se ligue em sua essência da forma que mais o leva a se conectar com o sagrado.
Lembramos aqui das palavras sábias de Jesus onde diz haver "muitas moradas na casa do Pai".

Nós do plano em que nos encontramos ainda estamos ligados por afinidade vibratória a lei de Umbanda, religião que tem muito ainda a realizar no cenário terrícola e respeitamos as diversas formas que ligam o ser ao Supremo, porém acreditamos que quanto mais elementos naturais comporem o altar mas força vibratória o mesmo agrega e tomando a liberdade de expressar nossa opinião, colocamos abaixo algumas delas:

PEDRAS: As pedras possuem uma força vibratória originada do tempo em que as mesmas se formaram, levam a energia dos quatro elementos e cada tipo agrega esta força ligada a força e ao fator de cada Orixa, podemos encontrar altares somente com pedras que devidamente ativadas atuam com força tanto atratora quanto irradiadora.

ÁGUAS: Temos diversas fontes de águas na natureza como: Cachoeiras, nascentes, corredeiras etc.. Cada uma agrega um tipo de energias associada a força do Orixa, lembrando que Orixas são qualidades divinas e não seres humanizados, não possuem forma, mas somente energia. Colocadas nos Pejís encontramos uma força aceleradora dos fatores de cada Orixa atuando no equilíbrio dos que lá frequentam sejam colaboradores ou assistidos.

ERVAS: KOSI EWÉ, KOSI ORIXÀ (Sem erva não há Orixá) do dialeto Yoruba, esta frase traduz e muito o fator de um altar composto somente com ervas. Na natureza encontramos vasto canteiro de cura, equilíbrio e purificação e podemos selecionar as ervas adequadas a função e fator de cada Orixá para compor o altar. Infelizmente encontramos um despreparo muito grande dos praticantes da Umbanda em relação ao conhecimento das ervas e quando encontramos cursos dispondo este conhecimento infelizmente vemos o mesmo preso somente a defumações e banhos, a utilização das ervas vai além, muito além disso.

Muitas são as formas de compormos um altar e milhares são ainda a forma de sintonia vibratória que cada um pode se ligar ao mesmo. Ainda na condição evolutiva do ser verificaremos em diversos locais não somente ligados ao cultos afros, as muletas psíquicas que auxiliam nossos irmãos terrícolas a se ligarem ao sagrado.
Encontraremos fruto do estágio evolutivo da terra ainda muitas criticas e verdades eleitas referente ao tema abordado, mas vale salientar que o que realmente temos que avaliar não é o altar, mas a eficácia da atividade desenvolvida, ou seja, devemos avaliar o quanto nosso trabalho tem sido eficiente, seja somente rezando o evangelho, aplicando o passe ou "girando no santo" desde que ele religue o ser a Deus e o faça desenvolver sua espiritualização é louvável de receber todo o respeito, respeito este que notamos ainda nos dias de hoje faltar e muito dentro das vertentes religiosas que se preocupam mais com a aparência do culto do que com sua eficiência perante a Deus.

Lembrando as palavras de nosso saudoso amigo e companheiro de jornada Baiano José:

 "Religião sem espiritualização é somente um amontoado de dogmas"

Deus não precisa de mais nomenclaturas religiosas filhos, Deus precisa de almas espiritualizadas...

Com muito amor deste negro velho


Pai Benedito - Canalizado por Géro Maita
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Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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