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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Reencarnação



Reencarnação

 

“Esse corpo eu o deixo à terra
sem dores, ressentimentos ou saudade.
Que dele se nutram outras vidas,
enquanto, no azul, aguardo o momento de retornar.
Renascerei com a beleza de um filho de Deus,
incorruptível como o sol:
pois assim fui por Ele criado
e, assim, existo na Eternidade.
Alegrem-se por mim!”

(Wanderley Machado Diniz.)



Desconhecia até pouco tempo atrás o autor do texto acima. Reencontrei-o entre papéis velhos, num dos periódicos e indispensáveis expurgos.

De onde fiz sua transcrição? Certamente de fonte sem registro; quem sabe de uma destas lembranças de “mortos” amados. De missa de sétimo dia é que não foi, pois que é especial e belamente reencarnacionista.

A par da beleza do estilo, seu autor manifesta serenidade, alegria, confiança e fé. E tem a consciência de saber-se filho muito amado por Deus.

Revela também desapego, doando o próprio corpo, para que “dele se nutram outras vidas.”

Diz “renascerei” com a certeza e a convicção de quem bem compreendeu a reencarnação e sua finalidade precípua: a evolução do ser imperecível, que existe pela Eternidade.

Fala do renascimento como quem, programando viagem à cidade vizinha, está consciente de que amanhã, às tantas horas, regressará.

Assimilou o conceito da reencarnação; não só compreendendo a Justiça de Deus, nele implícita, ensejando a cada um receber segundo suas obras; mas também pela verdade que expressa de que, no Universo, vige a Lei do Mérito; que o Criador nos oferece oportunidades para conquistarmos, com os próprios esforços e pelas múltiplas experiências, a sabedoria, a paz e a plenitude.

Admite a Lei e, porque a reconhece sábia, submete-se a ela com a alegria de quem está em boas mãos.

O Espírito que chegou a esse estágio de compreensão pode acelerar sua evolução, que passa a ser consciente e buscada com afinco. Educa a mente, realizando a reforma interior. Quita-se, a pouco e pouco, com o passado de erros, ao passo que evita novas quedas, pela vigilância que desenvolve em torno de seus pensamentos e atos. Sintoniza as inspirações generosas de Espíritos amigos, que o amam e o estimulam a conquistar o progresso espiritual.

Entende que a passagem por mundos materiais é fugaz; desapega-se das posses, servindo-se dos bens materiais com exata noção de suas finalidades, valorizando-os como meios e não como fins em si mesmos.

Vê a importância do Amor e busca desenvolvê-lo em seu coração; empenha-se para crescer intelectualmente. Amor e Conhecimento são asas para o amanhã radioso que o conduzirá, cedo ou tarde, à Evolução.

Identifica nas virtudes, sobretudo na humildade, meios de progredir. À custa de esforços constantes, a pouco e pouco, as adquire. E mesmo quando as não possui, valoriza-as e admira aqueles que as conquistaram, espelhando-se neles, para cultivá-las em seu coração.

Age sem inquietação, mas aproveita todos os instantes da vida para aprender, servir e amar.

Deslumbra-se com a Natureza – expressão do Amor de Deus, de Seu desvelo para com Suas criaturas – e curva-se, reverente, diante da grandeza de Sua obra, desenvolvendo em si o sentimento de gratidão permanente a esse Pai de Amor e Bondade.

Um desses Espíritos, Benjamin Franklin1, que viveu de 1706 a 1790, e foi “impressor, editor, líder cívico, cientista, inventor, estadista e diplomata norte-americano”, além de ser criatura generosa, pois “recusou-se a patentear suas invenções, preferindo vê-las usadas livremente como sua contribuição ao conforto e ao bem-estar de todos.”

Ressalte-se a ausência do egoísmo, expressando a grandeza de sua alma, de seu caráter ilibado.

Quando, no mundo, essa conduta contagiar os corações dos homens, a felicidade será um bem comum às criaturas deste planeta Terra! Não mais aqui os “heróis” das guerras, das espertezas; mas aqueles da Bondade, da Fraternidade, da Ciência, das Artes.

Seu gênio se revelava em todas as atividades a que se dedicava. Dentre os múltiplos talentos que cultivou, foi também impressor. Escreveu o próprio epitáfio, no qual, manifestava sincera crença na reencarnação. No dizer de Cesare Cantu2, “ao seu túmulo destinou este epitáfio de operário”:

“O corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um livro antigo cujas folhas tenham sido arrancadas, e cujo título e douração tenham sido apagados, aqui jaz presa das traças. Nem por isso se perderá a obra que há de reaparecer, como ele previa, em nova edição revista e melhorada pelo autor”.

Nos textos citados, duas belas manifestações de crença na reencarnação; convicção que é também nossa, mas que nem sempre valorizamos como devíamos. Não damos importância aos minutos. E são eles que constituem a Eternidade.

Ficam os registros, para nosso auto-exame e a reflexão que a responsabilidade e a consciência de viver na hora presente a todos nos impõe, por conhecermos as verdades da Doutrina dos Espíritos.



             Por Gebaldo José de Sousa

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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