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terça-feira, 1 de março de 2011

Manifesto da Terra Mãe

“Manifesto da Terra Mãe”, uma carta enviada em 1855 pelo Cacique Seattle ao Presidente dos Estados Unidos
 

Costuma-se colocar a cultura do Índio como algo atrasado, por não ter evoluído, tecnologicamente falando,  no mesmo ritmo do Europeu conquistador, mas o que vemos é um povo que, acima de tudo, tinha uma ética natural bem definida e profundo respeito pela natureza, através da qual reconhecia a presença Divina manifesta. No texto que segue temos um fato que nos serve de sólida referencia...
Espero que com este texto se alcance uma idéia melhor dos valores do índio, que permeiam todas as culturas indígenas das três Américas, muitos destes valores poderiam fazer deste mundo um mundo muito melhor, no qual o homem alcançaria uma compreensão maior da natureza e de como relacionar-se com Ela, a Mãe Natureza.
Creio sinceramente que a linha dos caboclos na Umbanda, para além de um grau, de nomes e falanges tem este valor a oferecer, uma boa leitura a todos...
No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar boa parte de suas terras, oferecendo , em contra partida, a concessão de uma outra "reserva". A carta resposta  do Chefe Seatle, distribuída pela ONU tem sido considerada, através dos tempos, como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos em defesa da natureza.
Segue a resposta:
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor  da terra?
Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia da praia, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega com sigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela faz parte de nós.
Portanto quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar a nossa terra, pede muito de nós. Essa água brilhante que corre nos riachos e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar a suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo.
O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canos e alimentam nossas crianças.
Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também.
E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.  Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.  Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos e seus antepassados e não se incomoda.  Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e o direito de seus filhos são esquecidos.
Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas vendidas como carneiros, como enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.  Eu não sei nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
Talvez seja por que o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja por que eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem , todos compartilham o mesmo sopro.
Parece que o homem branco não sente o ar que respira.
Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos as nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós , que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém.  Portanto  vamos meditar sobre a sua oferta de comprar nossa terra.  Se decidirmos aceitar , imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como seus irmãos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito.
Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é nossa mãe.
Tudo que acontecer à terra acontecerá aos filhos dela.
Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem ; o homem pertence a terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família.
Há uma ligação em tudo.
O que acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra
O homem não tramou o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios.
Tudo que fizer ao tecido, fará si mesmo.
È possível que sejamos irmãos, apesar de tudo, veremos.
De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso DEUS é o mesmo DEUS.
Ele é DEUS do homem, e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco.
A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador.
Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.  Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do DEUS que os trouxe a esta terra e, por alguma razão especial, lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós , pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídas por fios que falam.

Onde está o arvoredo?
Desapareceu.
Onde está a águia?
Desapareceu.
É o final da vida e começo da sobrevivência.

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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