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sábado, 12 de novembro de 2011

Sintonia Vibratória



Veja aqui dois textos que nos dão uma boa idéia sobre o que significam as tão citadas palavras nos Centros Espíritas "sintonia" e "vibração".

Fonte: Verdade e Luz, edição nº 302 . Março/2011 - Federação Espírita do Estado de Mato Grosso.


Os termos vibração e sintonia são muito utilizados no meio Espírita. No entanto, será que compreendemos acertadamente o seu significado? Em Física, uma vibração é o movimento de um ponto oscilando em torno de outro ponto de referência. O exemplo de vibração mais simples e clássico é o movimento de vaivém que executa o pêndulo de um relógio de parede, lentamente.

Pois bem, esta é uma característica de todos os fluidos, quer se expressem como matéria grosseira ou eterizada. O movimento vibratório é representado por uma onda, que possui um comprimento e uma frequência peculiares para o tipo de fluido que lhe deu origem. Ou seja, quando se deslocam no espaço, os fluidos não o fazem de forma contínua, mas executam movimentos internos de vaivém, com comprimentos de onda e frequência específicos. Assim, estamos todos mergulhados em um oceano de ondas, provenientes de tudo a nossa volta, pois até mesmo partículas elementares do átomo, como os prótons e elétrons, ao se deslocarem, originam uma onda associada. Até mesmo nosso cérebro é um emissor de ondas mentais, pois que o pensamento é matéria sutilíssima produzida pela mente, sob o comando do Espírito.

Em Espiritismo, sintonia é a identidade vibratória das emissões mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados. Sendo assim, estarão em sintonia vibratória as pessoas e espíritos que tiverem os pensamentos e sentimentos semelhantes, pois os fluidos que emanarem de ambos terão comprimentos de onda e freqüência semelhantes também. Sabe-se hoje que os sentimentos são os responsáveis pelas características vibratórias dos pensamentos, ou seja, em sua origem os pensamentos são neutros, mas recebem o “tom vibratório” dos sentimentos que lhes dão um “colorido” específico, uma espécie de impressão digital do Espírito que é o emissor dos pensamentos. Dessa maneira, podemos facilmente deduzir de tudo o que expusemos até aqui, que a sintonia vibratória é a expressão física da afinidade espiritual entre as criaturas filhas de Deus, ou seja, decorrem de suas características morais, quais sejam: seus gostos; seus ideais; sua maneira de ver o mundo, as pessoas e Deus; sua forma de agir; seus sentimentos; etc.

Não há como evitarmos o fenômeno de sintonia. A todo o momento, estamos em sintonia vibratória com outras mentes, encarnadas ou desencarnadas. Temos, portanto, as companhias espirituais que se ajustam àquilo que somos e fazemos, automaticamente. Compreender o fenômeno de sintonia vibratória e aceitá-lo por natural e inevitável, ajuda-nos a melhor compreender os fenômenos mediúnicos e as obsessões em geral. Mas, haverá uma forma de melhorarmos as nossas vibrações pessoais, de modo a aprimorar a nossa sintonia espiritual?

Há um meio infalível, proposto por Kardec nas obras da Codificação Espírita: enriquecer o pensamento pela aquisição de conhecimentos (desenvolvimento da inteligência) e pela edificação dos sentimentos (desenvolvimento moral). É o auto-aprimoramento conquistado com esforço próprio, pelo bom direcionamento da vontade, aplicando o aprendizado na melhoria dos nossos relacionamentos e no desenvolvimento de nosso livre-arbítrio.

Por Márcia Pacciulio

A Mola Mestra da Obsessão

Brechas na defesa energética. Nunca me cansarei de bater nesta mesma tecla, ao abordar assuntos atinentes ao espiritualismo e aos seus efeitos na nossa vida cotidiana, porque é esta a exata diretriz à qual devemos nossa máxima atenção, através do aprimoramento interior, no sentido de depurar nosso padrão vibratório a um patamar tão elevado, que jamais processos obsessivos de qualquer ordem possam vir a nos atingir.

Mas que quero dizer com "brechas na defesa energética"?

Analisemos com imparcialidade. Nas situações de angústia; de raiva ou ressentimento; de atritos graves com o próximo, durante as trocas de ofensas ou injúrias, há alguém em condições de afirmar com honestidade que se sente bem, feliz e bem-disposto nestes instantes críticos de desavenças, ou de aguda preocupação ou ansiedade? Procede a ilusão de que aquele a quem pretendemos atingir com o nosso descontrole é o único prejudicado? Ou o mal que lhe dirigimos não afeta antes de tudo a nós mesmos, piorando a qualidade do nosso humor; acabando com um dia mais das vezes salutar antes da crise irada; ou levando-nos lamentavelmente a descontar naqueles nossos afeiçoados mais íntimos a sobrecarga amarga dos dissabores experimentados no decorrer de um dia?

Creio que não; há que não se confundir, antes de qualquer consideração precipitada, a baixa sensação de saciedade raivosa, bem próxima à provocada pelos desagravos da vingança, com a genuína felicidade proporcionada pela paz na consciência, e pela serenidade de quem se acha à vontade na vida dentro das contingências corriqueiras, identificando a fonte da tranqüilidade, acima de tudo, em si mesmo, e no modo equilibrado como se costuma reagir usualmente às situações. Alguém disse certa vez que a felicidade, como realização pessoal, prende-se indiscutivelmente à nossa maneira de reagir aos fatos, e à nossa visão da vida, naquela referência clássica dos "óculos coloridos", que emprestam a uma paisagem a cor das lentes escolhidas para servirem de anteparo entre nós mesmos e o que nos circunda. Ponhamos lentes cinzas, e o dia nos parecerá chuvoso, por mais ensolarado esteja. Usemos lentes azuis, e guardaremos a impressão enganosa de flutuar nos céus, ignorando porventura alguma intempérie iminente; escolhamos, entretanto, as translúcidas, e veremos a realidade mais fiel ao que se apresenta às nossas vistas, emprestando-nos condições mais adequadas de interagir com a noção mais aproximada das circunstâncias.

Menciono estes exemplos para delinear as condições nas quais os arrastamentos emotivos nos lançam perigosamente a uma falta de prumo emocional que, em termos de espiritualidade, lamentavelmente nos situam em faixas vibratórias dissonantes para com o padrão desejável, se o que almejamos é a sintonia e a comunhão com aquelas esferas da vida invisível isentas da conturbada turbulência característica da materialidade, na difícil época de transição que ora atravessamos. Ninguém duvide que a lei de atração entre os semelhantes é draconiana, em se tratando daquelas influências que atrairemos em regime de compatibilidade com as nossas condições íntimas. O que já aqui constatamos, em observando que artistas se compatibilizam com artistas, crianças com crianças, indivíduos amorosos com indivíduos amorosos, e malfeitores com malfeitores, inapelavelmente encontra seu paralelo num universo onde o padrão energético individual, como já pude mencionar em artigos anteriores, se comprova como a "impressão digital" do Espírito, inconfundível, ao atrair para si aqueles seres que irão comungar com as nossas tendências, idéias e atitudes, sem remissão.

As brechas na defesa energética, portanto, naqueles que já anseiam um padrão de vida mais purificado do profundo desequilíbrio reinante nos dias de hoje, e causadoras dos lamentáveis processos obsessivos são exatamente aqueles momentos infelizes em que nos permitimos baixar a guarda, dominados por qualquer estado emocional ou psicológico deprimente, ou inferior àquela paz desejável para qualquer situação da nossa vida. Porque é justo neste instante de invigilância que os "desocupados" do astral circundante se acasalam, por sintonia, ao estado de alma desprevenido ao qual nos abandonamos, dando início a um processo de "simbiose de energias” (1) que pode se mostrar mais ou menos extenso, dependendo da nossa perseverança em não nos deixarmos dominar por sentimentos ou emoções pungentes.

Disso se infere, portanto, que, a par do auxílio precioso oferecido pelas casas espiritualistas bem-intencionadas, durante a aplicação do tratamento desobsessivo, é vital a tomada de consciência de que o principal tratamento, e a medida profilática imprescindível, com vistas a prevenir um mal que pode se agravar ao ponto do comprometimento de toda uma encarnação do indivíduo, é o trabalho de aprimoramento íntimo, através do esforço de sintonia com a espiritualidade sã que povoa o universo, por meio de iniciativas condizentes com uma qualidade de vida mais elevada, e pelo estudo das verdades espirituais, indispensável à evolução e ao crescimento de todo ser humano.

Sem embargo, as humanidades elevadas que povoam o cosmos só lograram a vida na luz após atravessarem a árdua lição de expurgo, que escorraçou a ignorância e as trevas, em primeiro lugar, de si mesmas.

(1) Trocas de energias em comum, com comunhão de intenções.

        Por Christina Nunes

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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