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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vencendo o Desânimo



O grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.

Você pode acompanhar-me, por favor?

É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou.

Quer ter a bondade de vir falar com ela?

Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro.

Sou a Sra. Adams, disse-lhe. Nesses últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana...

Para as flores, lembrou o vigia.

Justamente.

Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.

Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaram que tenho pouco tempo de vida.

Então quis vir para uma última visita e para lhe agradecer.

O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:

Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores...

Como assim? Perguntou a dama.

O rapaz respondeu um tanto reticente:

É que... a senhora sabe... as flores duram tão pouco tempo...

E afinal, aqui, ninguém as vê...

O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a dama.

Sei, sim senhora.

Pertenço a uma Associação de Serviço Social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos.

Lá, sim, é que as flores fazem muita falta...

Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.

A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos.

Depois, sem dizer uma palavra, fez sinal ao chofer para que partissem.

Meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita.
Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro.

Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável.

O senhor tem razão.

Os enfermos ficam radiantes e fazem com que eu me sinta feliz.

Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei.

É que reencontrei motivos para viver.

Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças.

A Sra. Adams descobrira o que quase todos não ignoramos mas muitas vezes esquecemos.

Auxiliando os outros, conseguira auxiliar-se a si própria.


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Não é necessário visitar o túmulo dos entes queridos que partiram para levar o nosso carinho.

É que eles, definitivamente, não estão ali, onde foi enterrado o corpo físico, mas são como pássaros que deixaram a gaiola e voam livres.

Para que demonstremos o nosso afeto, basta que lhes enviemos as flores da nossa gratidão através do pensamento impulsionado pelos sentimentos de afeto que sempre nos nutriu e eles perceberão, onde quer que estejam.

Assim, a nossa visita ao cemitério será apenas para conservação e limpeza do lugar que serviu de aduana para a libertação do ser a quem tanto amamos e que continua vivendo.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.Em 01.10.2009.

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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