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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ser Espírita



Não nos apoquentemos com o fato de que não serão todos espíritas no sentido formal da palavra.

Preocupemo-nos em trabalhar para que a Humanidade seja espírita, no sentido da vivência cristã, sem que no sentido exterior o seja.

Porque o verdadeiro espírita será sempre o cristão verdadeiro, “pois que um o mesmo é que outro”.

Reproduzindo a colocação de Allan Kardec, “o Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam”.

Nosso maior desafio é a efetivação da nova sociedade, em que os valores morais e os sentimentos nobres sejam a busca constante da maioria das criaturas, independentemente de rótulos ou de ideologias exteriores.

A preocupação de muitos companheiros e companheiras em indagar se o Espiritismo será a doutrina abraçada pela maior parte de homens e mulheres denota uma preocupação da qual devemos nos despir, que é a generalização de padrões de comportamento. Não importa as naturais variações de gostos, de desejos, de rótulos  que as pessoas adotem; o mais importante é que aprendamos a nos respeitar, compreender e acima de tudo, amar aos semelhantes.

A diversidade é uma das regras naturais da vida. Deus cria incessantemente, usando da diversidade para demonstrar que a individualidade é atributo inerente a cada ser.
Preocupemo-nos em refletir, através de nosso comportamento, o que significa ser espírita.

Ser espírita é:
-- estabelecer a fraternidade como regra de convivência com nosso semelhante, independentemente de seus conceitos acerca da vida;

-- perdoar as pessoas cujas faltas nos atinjam, mesmo que utilizemos dos mecanismos sociais para sermos reparados. O fato de buscar o reconhecimento de nossos direitos não significa que estejamos odiando nosso próximo, bem como perdoá-lo não se expressa em abdicar de lutar por esses mesmos direitos;

-- sermos indulgentes para com as atitudes de outrem, que mesmo não nos atingindo diretamente, incomodam-nos. Aqui aprendemos a respeitar as minorias, as diversas “tribos” e o modo particular de cada um se comportar, mesmo discordando de tais procederes;

-- manter a gentileza como regra usual de comportamento no trato alheio;

-- não devolver as ofensas recebidas com igual conduta, aprendendo a relevar e a buscar responder dentro de um princípio de civilidade e equilíbrio;

-- comportar-se no trânsito com urbanidade e bom senso, sem disputar uma guerra com os demais motoristas, mesmo que estes demonstrem extrema imperícia;

-- respeitar e proteger a Natureza, contribuindo para a conservação de espécies e não agredindo o meio ambiente;

-- investir na sublimação de nossas relações afetivas, valorizando nossas afeições e reduzindo nossa tendência ao egocentrismo;

-- pensar mais no bem-estar das pessoas que gostamos do que em nosso próprio bem-estar;

-- cultivar amizades, colocando-nos à disposição para colaborar para com o sucesso e conforto de nossos amigos;

-- auxiliar aos irmãos do caminho, com boa vontade e alegria cristã;

-- cumprir com fidelidade nosso papel de pais, mães, cônjuges, filhos, irmãos, trabalhando incessantemente pela vitória da vida doméstica;

-- fazer mais que pedir, ouvir mais que falar, perdoar mais do que ser perdoado, e servir mais do que ser servido;

-- não desperdiçar recursos naturais, nem alimentos;

-- participar da vida da comunidade, dando contribuições importantes para a solução dos problemas da coletividade;

-- atuar em nossa profissão com absoluta honestidade, honradez, ética e sinceridade;

-- usar de nossos talentos individuais para colaborar com que a vida seja melhor para todos;

-- trabalhar por amor ao trabalho, não colocando o ganho material em primeiro lugar, mas a utilidade de nosso labor;

-- valorizar mais o ser do que o ter;

-- respeitar a crença alheia, mesmo comungando de ideais diferentes;

-- ser um indivíduo que se transforme em foco irradiador de paz, harmonia social, constituindo-se em exemplo de cidadania e respeito.

Poderíamos relacionar dezenas de itens, mas o mais essencial é que compreendamos que tais atitudes independem de rótulos exteriores.

Mesmo que envergando títulos diversos, quando os homens e mulheres adotam um comportamento digno e superior diante a vida e os semelhantes, estão sendo espíritas “de alma” e cristãos autênticos, pois o que caracteriza o verdadeiro espírita é ser o verdadeiro homem de bem, ainda que “por fora” envergue o título de ateu. Pois acima de tudo, ser essencialmente espírita é AMAR a Deus, AMAR ao próximo, AMAR a vida, AMAR a tudo e todos.

Deste modo, sim, podemos dizer que um dia todos seremos espíritas!


Fonte: LIVRO: ANUÁRIO ESPÍRITA

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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