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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Platão



É pelos frutos que se conhece a árvore. Toda ação deve ser qualificada pelo que produz: qualificá-la de má, quando dela provenha mal; de boa, quando dê origem ao bem."
Estas palavras bem podem soar, para quem já leu o Evangelho, como palavras textuais do Senhor Jesus.
Contudo, foram anotadas e dadas ao mundo séculos antes de Jesus, por Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates. Seu nascimento data do ano 428 ou 427 a C, na cidade de Atenas, na Grécia.
Pertencente à alta aristocracia, em torno dos seus 20 anos, conheceu e tornou-se amigo do filósofo Sócrates, a quem acompanhou até os seus últimos dias e de quem anotou os ensinos, graças ao que nos chegaram aos dias atuais.
Empreendeu viagem ao Egito e à Itália meridional. Na Sicília freqüentou a corte de um tirano de Siracusa de nome Dionísio. Desejando influir na política da cidade, terminou por se incompatibilizar com Dionísio, que o mandou vender como escravo, na ilha de Egina, que se achava em guerra com Atenas.
Resgatado, retornou para sua cidade natal onde, em torno dos seus quarenta anos, fundou a Academia, na qual ensinou até o final dos seus dias terrenos.
Fácil de se entender porque ele e Sócrates são considerados precursores da idéia cristã e do Espiritismo, bastando se leiam alguns dos seus escritos. A obra kardequiana O evangelho segundo o Espiritismo apresenta pequenos trechos que se referem ao conceito dos dois filósofos gregos a respeito da alma, seu progresso, a reencarnação, o mundo espiritual e seus habitantes, bem assim a respeito das mais excelsas virtudes, exatamente traçando um paralelo entre aquelas idéias, as do Cristo e, por conseqüência, os princípios fundamentais do Espiritismo.
Considerado um dos filósofos mais influentes de todos os tempos, pois que seu pensamento dominou a filosofia cristã antiga e medieval, seus escritos nos legaram o pensamento socrático, bem assim os relatos comoventes dos últimos dias de seu mestre. Criador pessoal ainda do diálogo filosófico, espécie de drama de idéias.
Sua obra O Banquete é considerada uma das maiores da literatura antiga. Como poeta, seu estilo é o ponto mais alto da prosa grega e o demonstra nos seus poemas em prosa do mito da Caverna, da Atlântida e de Eros.
Escreveu ele "O amor está por toda parte em a Natureza, que nos convida ao exercício da nossa inteligência; até no movimento dos astros o encontramos. É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono à dor."
As obras de Platão discorrem sobre a mentira, a natureza do homem, a piedade, o dever, o belo, a sabedoria, a justiça, a coragem, a amizade, a virtude. No livro VII da República, ele apresenta o célebre mito da caverna: acorrentados no interior de um cárcere subterrâneo e de costas voltadas para a entrada por onde penetra a luz, os que estão ali presos somente podem ver dos homens, dos animais e de tudo o mais que se encontre no exterior da caverna, as sombras que se projetam no fundo dela.
Um homem que consegue se libertar, ofusca-se com a luz do sol no exterior e descobre que tudo o que vira até então era a irrealidade. Ali estava o mundo real. No entanto, se retornar ao interior e desejar transmitir aos demais, ainda prisioneiros, o que viu, sente que corre o risco de ser maltratado e até morto. Esta, segundo Platão, é exatamente a missão do filósofo.
Tendo desencarnado, pleno de lucidez e força criadora, aos 80 anos de idade, da espiritualidade, unindo-se a tantos outros espíritos de envergadura intelecto-moral, Platão continua na sua missão, revelando as nuances do mundo espiritual, o mundo do sol ofuscante, o mundo real, verdadeiro.
Seu nome é citado em Prolegômenos de O livro dos espíritos, bem  assina um dos trechos da resposta à questão 1009 da mesma obra, onde falando a respeito da inexistência das penas eternas bem recorda as exortações de Sócrates, quando ao seu tempo, apresentou a alma migrando através de múltiplas existências, em seguida a mais ou menos longos períodos de erraticidade.
E conclui: "Humanidade! não mergulhes mais os teus tristes olhares nas profundezas da Terra, procurando aí os castigos. Chora, espera, expia e refugia-te na idéia de um Deus intrinsecamente bom, absolutamente poderoso, essencialmente justo."


1.KARDEC, Allan. O livro dos espíritos.
Rio de Janeiro, 1974. perg. 1009.
2.KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo,
Rio de Janeiro, 1987. introdução.
3. Enciclopédia Mirador Internacional, vol 16,
verbete: Platão.

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Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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