“UM com a BANDA", religião que renasce em terras brasileiras numa tentativa que a espiritualidade faz de “reunificar” os ensinamentos sagrados que se fragmentaram através dos tempos. É o resgate da magia dos grandes mestres ancestrais que nela se apresentam na simplicidade dos espíritos guias e protetores, usando a mediunidade dos encarnados com o objetivo de alentar, ensinar e socorrer os espíritos residentes no planeta Terra, no plano físico e astral, enfraquecendo assim as forças trevosas, visando à melhoria da vibração e à evolução dos seres.”
“Todas as religiões foram criadas com o objetivo de auxiliar na evolução da humanidade, mas a maioria delas se perdeu no caminho do materialismo, graças ao orgulho dos homens. É o “religare” que tenta subsistir no tempo. A Umbanda, por ser universalista, abrangente e não dogmática, caracterizada pela simplicidade nas formas de apresentação, e tendo como ferramenta o mediunismo herdado principalmente por aqueles que precisam consertar erros pretéritos dentro da magia, torna-se ferramenta útil e apta à necessidade presente no planeta. E, justamente porque as religiões se perderam no caminho tornando-se elitizadas e dogmáticas, então num esforço supremo, as hostes de luz, os grandes magos brancos, orientados pelos orixás, fizeram descer às terras do Cruzeiro a orientação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, desmistificando os “mistérios” que envolviam até então as religiões existentes e deturpadas. A Umbanda veio de modo simples para alcançar os corações dos simples, dando-lhes oportunidade de religação com o Criador. Porém, a Umbanda não é mais que ninguém; é apenas um caminho. Tudo evolui, sempre. Nada está estagnado no universo. A Umbanda é regida e dirigida do Alto por espíritos luminares, sob o comando direto dos orixás, que são as emanações do próprio Criador. Justamente por se apresentar aqui na Terra de modo tão simples, é que demonstra sua evolução, tentando assim sustentar a verdade que os homens insistem em desaprender: o orgulho e o materialismo são as vendas que os impedem de enxergar a luz. Entretanto, é necessário que os filhos que labutam dentro da Umbanda não se esqueçam que a evolução é contínua. Por isso, se fazem necessários a busca diária de aprendizado e crescimento.”
“Evolução é a linha reta que iniciamos lá atrás, quando ainda em outros reinos. É a sucessão de erros e acertos que nos leva ao aprendizado, senão pelo amor, mas pelo burilamento da dor. É a nossa passagem por todos os estágios necessários, deles saindo sempre melhores em algo e, assim, melhorando o mundo ao nosso redor.”
“Para ser um bom umbandista, um bom católico, um evangélico ou qualquer outro religioso, é preciso cumprir as obrigações e seguir os ensinamentos de sua religião. E todas ensinam a Lei do Amor. Os títulos que o seguidor vai adquirir dentro da Umbanda devem servir apenas para organizar e dinamizar as atividades do local, nunca para engrandecer a ninguém. Como diz o ditado popular, quanto maior a altura maior o tombo. Os mais endividados diante das leis é que precisam de fardo maior para carregar.”
“A Umbanda é uma só. UM com a BANDA! A diversidade de culto varia de acordo com as tendências dos filhos que trabalham e dirigem o templo, advindos de outras religiões e que inevitavelmente trazem consigo e introduzem ali seus aprendizados e preferências. Isso não diminui o mérito da caridade realizada através dos aparelhos mediúnicos, desde que essa diversidade não venha a ferir o respeito, a ordem e principalmente a Lei da Criação, em que se deve priorizar sempre e somente o “bem” de todos os seres vivos e da própria natureza. E quando isso não existir no culto, que seja dado a ele qualquer outro nome, menos Umbanda. A MELHOR PRÁTICA DE UMBANDA, O MELHOR TEMPLO É ONDE A LUZ, E SOMENTE A LUZ, COMANDA.”
“A Umbanda veio mesmo para alentar os desvalidos, e faz isso de maneira simples por meio da benzedura do preto velho, da chamada à razão do caboclo e da alegria das crianças, que procuram a pureza ainda existente no âmago de todos os filhos da Terra. A melhor postura seria a conscientização de ambas as partes, dos que trabalham na umbanda e dos que se beneficiam dela, no sentido de buscarem ali a sua evolução, a sua religação com o Todo. Porém, cada um tem sua maneira de buscar isso, e muitos como não aprenderam a evitar a doença, ainda precisam do remédio para curá-la. Cada coisa a seu tempo! A Umbanda não faz milagres, faz caridade dentro do merecimento de cada um.”
“Ninguém tem o poder de mudar o outro, mas pode e deve mudar a si próprio e que a mudança seja sempre para melhor. Mas a melhor maneira de ensinar é o exemplo. O dia quando nasce nos fornece nova chance, e quando termina leva com ele aquilo que fizemos, irreversivelmente. Por isso, a encarnação é oportunidade ímpar de reajuste íntimo na escola evolutiva. Quanto mais cedo se aperfeiçoarem, mais cedo sairão da roda reencarnatória. Mas enquanto nela estiverem, abençoem o corpo físico que lhes permite adquirir novos aprendizados e ao mesmo tempo drenar os desajustes cármicos do corpo espiritual.”
“Quanto ao chamado “fim dos tempos”, sabemos que a vida criada por Deus não tem fim, portanto, não há o que temermos em relação àquilo que nada mais é do que “acontecimentos necessários à evolução” dos mundos. Sempre houve e sempre haverá, em todos os globos, reestruturação e transformações na matéria de acordo com aquilo que foi semeado por seus habitantes. De quando em quando, um planeta que se encontra saturado precisa desafogar e limpar a casa, a fim de que os novos habitantes possam sobreviver nele. Consequentemente os velhos e viciados serão transferidos para locais a eles adequados. Nosso planeta está estremecendo, saturado com as energias densas que seus habitantes deseducados insistem em emanar no seu éter, somado ao lixo que acumulam na matéria, destruindo toda a natureza. Tudo é questão de plantio e colheita, e quem planta ventos... Não há o que temer em relação à vida, mas há o que se mudar em relação à hábitos, pensamentos e sentimentos. O poder tão cobiçado pelos homens, pelo qual guerreiam e se corrompem, fica tão efêmero e nulo diante das forças revoltas da natureza, mas, mesmo assim, sofrendo as catástrofes, eles continuam cegos e brigões. Haverá mudanças cada vez maiores e urge aos homens mudarem também, a fim de que possam aproveitar a bonanza que se dará após o temporal com a casa limpa outra vez. E haverá paz para quem promoveu a paz. Não haverá fim de mundo, mas fim de um tempo ruim para iniciar um novo tempo, uma nova consciência, e isso já está se dando entre dores e tremores. Porém, importa agora não pararmos o trabalho, preocupados com o futuro, mas intensificar os esforços para renovar as esperanças e acalmar as dores que sofrem atualmente. Esta é a nossa tarefa, pois somos os trabalhadores da última hora.”
Pelo Espírito Vovó Benta - Extraído do Livro “Enquanto dormes” psicografado por Leni W. Saviscki - Editora do Conhecimento)
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