Quero, meu Deus, nesse momento,
pedir uma migalha da sua atenção.
Olhe Senhor pelos que estão nascendo
para uma nova vida de amor e de verdadeira oração.
Peço, meu Deus, que perdoe as fraquezas que por ventura
trazem as dúvidas, as desconfianças, as maledicências.
Perdoa, Senhor, essas pobres criaturas...
Perdão também eu peço, por todas as falhas da minha consciência.
Obrigado, Senhor, por a cada dia fazer aumentar
essa legião de irmãos que querem descobrir
o que é o amor, o que é a fraternidade, o que é amar...
Perceba, Senhor, quantos buscam a sua razão de existir.
Amar o filho, amar o pai, amar os seus,
parece missão mais leve, mas também parece obrigação.
Amar os que são fisicamente belos.
Amar a Deus é fácil, é bom, é agradável, parece uma bênção.
Mas será que é fácil amar os incorretos,
amar os filhos que vieram para transtornar,
o companheiro que não é nada amigo,
os vizinhos que só sabem bisbilhotar?
Ajuda, meu Deus, para que um dia, os filhos
aprendam a agradecer o fardo pesado
mostrando entender finalmente que é preciso,
é necessário sentir dor e aceitá-la com juízo.
Amar e orar, é missão, é dever.
Orar pelos fracos, orar por todos sem escolha
é fraternidade, é caridade, é saber...
Pedir não é preciso, todos têm sua escolha.
Mãe, pai, filho, amigo, vizinho, parente
elevem seus pensamentos ao infinito e ao divino amor
e façam uma prece, apenas observando à sua frente
as maravilhas do mundo, a beleza que existe ao seu redor.
Deus, que na sua infinita paciência
sempre espera e acredita
sabe que um dia passaremos da adolescência
e, já maduros e confiantes, faremos o
agradecimento que na mente habita...
Um amigo.
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