A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.
Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande
doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais
ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se
enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o
rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que
não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e
renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se
contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra,
vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades
na alma.
Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver
daquela forma, e ele lhe respondeu: “Acenda uma lamparina e passe por todas as
dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.”
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se
apague, cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas
do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou:
“Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?”
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a
vida, se a chama apagasse, respondeu: “Majestade, eu não vi absolutamente nada.
Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas
salas, e não notei nada.”
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: “Pois é
assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama
da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.”
“Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com
minha presença e não o contrário.”
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que
dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranquilas, ajustadas, confiantes. Criaturas
que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis,
sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os
gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a
desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à
perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores
que lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do
respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens
saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a
sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como desejamos
que sejam os nossos filhos tranquilos como o rei ou atormentados como o sábio.
"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)
Positivismo
Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.
Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.
Então, vamos semear pensamentos positivos.
A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.
Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]
Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.
Regue-a com atenção e você atingirá a calma.
Por Antony Strano
Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita
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