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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Umbral



Umbral - Nome atribuído a uma localidade do chamado "astral inferior", onde se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus.  Em geral...

>  suicidas,

>  homicidas,

>  almas desajustadas

>  e cometedoras de graves delitos.

Sua descrição não foge muito as descrições dantescas do inferno.  E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno católico:

  • O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de seu suicídio ou de seus crimes. Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa guerra psicológica fora de nossa compreensão.

  • Muitas vezes sente fome ou sede insuportáveis, as vezes por anos seguidos.

  • Sente frio ou calor inenarráveis.

  • E muito freqüentemente sentem o seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado de putrefação.

        O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos, como um lugar de extremo sofrimento, "de choro e ranger de dentes". Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnado. Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra , e sua descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem. Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde existem essas características básicas e para onde os espíritos inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e infrações.

       O umbral se localiza próximo a crosta terrestre.  E é importantíssimo lembrar a maior diferença entre o umbral e o inferno católico:

· No inferno católico a alma infeliz recebe uma sentença eterna de sofrer nas chamas do inferno para todo o sempre.

· Segundo a doutrina espírita, o umbral é a região onde o espírito desregrado permanece temporariamente, até que lhe seja permitida uma nova encarnação para que possa, sob o jugo da matéria, resgatar melhor suas dívidas para com Deus ou expiar para que possa continuar caminhando para frente rumo a sua evolução. Porque no espiritismo não existe uma lei de Deus que condene ou felicite um espírito eternamente, pois existe a lei da reencarnação e uma imposição assim estaria claramente negando a tão falada justiça divina, que o catolicismo tanto proclama mas se contradiz totalmente ao impor penas eternas para uma alma que só teve uma encarnação para praticar o bem e o mal.

Nesse ponto o catolicismo não procura nem saber em que condições aquela alma veio ao mundo, se numa família rica e carinhosa ou se numa sarjeta com uma mãe prostituta e um pai desconhecido. É por esses motivos que só o espiritismo consegue explicar lógica e racionalmente a vida e Deus sem se contradizer em nenhum momento.

André Luiz

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Compromisso



Que compromissos assumimos antes de reencarnar? A Vida nos encaminha para que possamos cumpri-los? Aqui está uma bela mensagem que nos alerta a respeito.

O COMPROMISSO
Chamados ao concurso fraterno, em auxílio de pequeno grupo familiar, fustigado por doloroso caso de obsessão, instrutores amigos nos indicaram alguém no plano físico, que poderia colaborar conosco. Alberto Nogueira, a pessoa certa. Médium que reencarnara, trinta e seis anos antes, sob o amparo do núcleo espiritual de que partiria a nossa expedição  socorrista. Tratando-se de companheiro que ainda não conhecíamos, em sentido direto, meu amigo Saturnino e eu, atendendo à recomendação de companheiros outros, fomos compulsar-lhe a ficha, ou melhor, o processo que lhe dera origem à existência atual, com tarefa mediúnica de permeio.
Engolfados na consulta, lemos comovidamente a súplica do próprio Alberto, antes do renascimento, ali nas primeiras folhas da curiosa documentação:

Senhor Jesus!

Conheço a minha posição de Espírito delinqüente e, por isso, rogo a vossa permissão para tornar ao campo terrestre, de modo a resgatar minhas faltas.  Pequei contra as leis de Deus, oh! Divino Tutor de nossas almas, e fomentei intrigas nas quais, a mando meu, pereceram dezenas de criaturas.  Destruí lares, abusando da autoridade de que me assenhorei por atos de rapina, e perverti a inteligência, patrocinando o furto e o crime, a espalhar a fome e o sofrimento, entre os meus irmãos da Humanidade!  Concedei-me a volta ao corpo terrestre, Senhor, com os necessários recursos da provação depuradora! Quero que a lepra me desfigure, a fim de que eu pague com lágrimas constantes as feridas que abri nos corações indefesos! Quero padecer o abandono dos entes mais queridos, para que eu possa aprender quanto dói a deserção dos compromissos abraçados. Rogo, Senhor, se tanto for preciso, que eu passe pela extrema penúria, esmolando o pão que me alimente e a veste que agasalhe as feridas que mereço! Se julgardes mais conveniente à minha depuração, dai-me a loucura ou a cegueira para que eu possa expiar minhas faltas, seja nas angústias do hospício ou nas meditações agoniadas da sombra!... Compreendo a extensão de meus débitos, e, se considerardes que devo apagar-me num cérebro incapaz ou retardado, fazei-me essa concessão! Seja através de calvários morais ou pelos mais detestados tormentos físicos, valei-me, Senhor, e dai-me novo corpo na Terra. Quero chorar, lavando com lágrimas de fogo as nódoas de meu passado e expor-me às mais duras humilhações a fim de regenerar minha vida! Senhor, concedei-me as aflições de que me vejo necessitado e anulai em mim qualquer possibilidade de reação! Fazei-me padecer, mas fazei-me viver novamente entre os homens! Quero corrigir-me, recomeçar! Bendito seja o vosso nome, Senhor! Bendita a vossa mão que me salva e guia!

Por baixo do requerimento comovedor, vinha a assinatura daquele que adotava agora no mundo a personalidade de Alberto Nogueira e, logo após, lia-se o magnânimo despacho da autoridade superior que determinava, em nome do Cristo de Deus:

O Senhor pede misericórdia, não sacrifício. O interessado resgatará os próprios débitos, em vida normal, com as tarefas naturais de um lar humano e de uma família, em cujo seio encontrará os contratempos justos e educativos para qualquer criatura com necessidades de reequilíbrio e aprimoramento, mas, por mercê do Senhor, será médium espírita, com a obrigação de dar, pelo menos, oito horas de serviço gratuito por semana, em favor dos irmãos necessitados da Terra, consolando-os e instruindo-os, na condição de instrumento dos Bons Espíritos que operam a transformação do mundo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Desse modo, assumirá compromisso aos trinta anos de idade, na existência próxima, e praticará a mediunidade com o Evangelho de Jesus, até os sessenta, quando se lhe encerrarão as oportunidades de trabalho e elevação, resgatando, assim, em atividade de amor, os débitos que teria fatalmente de pagar através do sofrimento. Louva do seja o Senhor!

Diante de páginas tão expressivas, decerto Saturnino e eu não precisaríamos alongar anotações.

Partimos, no encalço do seareiro do bem, com escala pela moradia que a obsessão atormentava.

Penetrando a cidade em que se nos situaria o serviço programado e atingindo a casa em que deveríamos trabalhar, vimos, para logo, uma jovem vampirizada por infeliz irmão, desde muito tempo habituado à perturbação no reino das sombras.

Imprescindível socorrer a menina ingênua, alertar-lhe a mente, sacudir-lhe as forças profundas da alma, com informações e instruções suscetíveis de libertá-la. Nada de perder tempo.

Depois de uma prece, conseguimos influenciar a genitora da enferma, colocando-a, com a filha obsidiada, a caminho do templo espírita cristão, onde Alberto Nogueira estaria em serviço, na evangelização da noite, segundo estaria por nós recolhidos na Esfera Superior.

Entre aflição e desapontamento, não o encontramos no lugar indicado.

Formulando indagações, por via telepática, ao simpático dirigente da casa, esclareceu-nos ele, em pensamento, que o amigo referido abandonara a pontualidade e aparecia raramente.

Surgira o impasse, de vez que para auxiliar, no momento, precisávamos de Alberto.

Munidos das informações necessárias, logramos situar, novamente, mãe e filha conosco, à procura dele.
Vinte horas e vinte minutos. Achamo-lo em bonita varanda, lendo um jornal do dia, em larga espreguiçadeira.
Inspirada por nós, a desvalida senhora solicitou-lhe a colaboração mediúnica em socorro à doente. Humilhou-se, rogou, chorou, mas Nogueira respondeu, inflexível:

- Não, senhora, não lhe posso ser útil. Realmente por dois longos anos servi na condição de médium, nas obras de caridade. Finalmente, adoeci... Aliás, não sei se adoeci ou se me cansei. A senhora sabe, um homem que é pai de família, como eu, com deveres enormes a cumprir, tem que zelar pela própria saúde... Preciso defender-me...

E porque a infortunada mãe insistisse, atendendo-nos aos rogos, rematou numa tirada humorística:

- A única criatura que trabalha, dando de si sem pensar em si, que eu saiba até agora, é só o burro.

Saímos como entramos, carregando o mesmo problema, a mesma inquietação.

Aquele espírito valoroso que pedira lepra, cegueira, loucura, idiotia, fogo, lágrimas, penúria e abandono, a fim de desagravar a própria consciência, no plano físico, depois de acomodar-se nas concessões do Senhor, esquecera todas as necessidades que lhe caracterizavam a obra de reajuste e preferia a ociosidade, enquadrado em pijama, Com medo de trabalhar.

Do Livro Estante da Vida – Pelo Espírito "Irmão X" - Psicografia Francisco C. Xavier


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mas Até Lá...



Muitas pessoas buscam os templos, terreiros ou tendas de Umbanda nos momentos que aparecem as dificuldades no caminho de cada uma delas.

Dentro desse grupo vamos encontrar alguns irmãos que da posição de assistentes passarão para a de trabalhadores.

Mas o que vem a ser um verdadeiro tarefeiro de Umbanda?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que dentro de si já carrega o branco da Bandeira de Pai Oxalá muito antes de vestir-se com a indumentária inerente a sua apresentação exterior!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que não se envergonha da Religião abraçada e nem se esconde quando lhe perguntam:

Qual a sua Religião?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que muitas vezes será o primeiro a chegar ao terreiro e o último a sair após o encerramento de uma sessão!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que se doa na prática da caridade a fim de beneficiar ao próximo sem contar os minutos despendidos no atendimento, nem tampouco, a quantidade de vezes que atendeu ao mesmo consulente.

Há pessoas que necessitam ouvir por muitas vezes as mesmas informações, para que depois elas saiam do campo do racional encontrando morada nos seus corações!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que demonstra a sua Religião através de seus atos!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e ao encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda, e se colocou a disposição da mesma!

Hoje ainda encontramos no meio umbandista pessoas que tentam se esconder de seus compromissos.

E aí nego velho pergunta:

Até quando meus filhos irão se esconder?

A quem meus filhos suncês querem enganar?

A Zambi que a tudo vê?

Quando chegará o dia que alguns filhos admitirão a sua herança cósmica e a sua brasilidade?

Quando esse dia chegar com toda certeza todos os pretos e pretas velhas entoarão o verdadeiro “hino de liberdade!”.

Liberdade da consciência escrava do preconceito!

Liberdade da forma em detrimento da essência!

Liberdade do uso do pronome “meu” para “nosso”!

Liberdade do “eu interior” que assumiu sua real identificação!

Até lá os negos veios nas suas tendas continuarão trabalhando para que a mensagem da Umbanda anunciada pelo Caboclo das 7 encruzilhadas em solo brasileiro seja compreendida e vivenciada pelos filhos de fé que militam na Umbanda!

Mas, até lá...

Naruê meu Pai!
Patacori Ogum!
Ogunhê!

Pai Firmino do Congo
Em 19/10/2006,
Mãe Luzia Nascimento.
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Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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