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sábado, 30 de junho de 2012

Dez Mandamentos para Paz na Família

 

1. Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo...

 

2. Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor...

3. Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando, e a diversão aproxima as pessoas...

 

4. Eduque seu filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater...

 

5. Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivem a violência...

 

6. Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo...

 

7. Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer...

 

8. Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo...

9. Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser...

10. Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar...

 

Depois de tudo isso... Sinta a Felicidade e a Satisfação de uma Família Feliz!


Paz e Luz em sua Caminhada. Saravá!!!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Hoje é Dia de Xangô - Dia de São Pedro - Dia 29 de Junho



No mundo inteiro, comemora-se no dia 28/29 de junho o padroeiro da longevidade: São Pedro. Era discípulo de Jesus e, após a morte deste, tornou-se líder dos apóstolos. Seu nome aparece no Novo Testamento, não como Pedro, mas "Simão", filho de Jonas que ganhava sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Quem o apresentou a Jesus fora seu irmão, André.

Nascido em Betsaida, casado e morador de Cafarnaum. Quando Jesus o conheceu, disse-lhe que a partir de então não seria mais pescador de peixes, mas de homens. Mais tarde, durante o ministério de Jesus, o nome Simão foi trocado por Cefas/Kephas - Pedro e significa "Pedra" (João 1, 42). O significado seria entendido mais tarde, pois esta designação serviu para a pedra (base) sobre a qual a Igreja foi construída.
Assim como os outros apóstolos, Pedro teria o poder para unir e separar, mas só ele recebeu as chaves das portas do céu.

No Novo Testamento, Pedro aparece como o primeiro discípulo de Jesus, testemunha dos acontecimentos mais importantes do ministério do mestre. Embora tenha traído Jesus ao negar que O conhecesse perante os oficiais do Sumo Sacerdote judeu, após a Ressurreição Jesus apareceu-lhe antes de aos outros apóstolos e ordenou-lhe que cuidasse da Igreja: Apascenta as Minhas ovelhas. Apascenta os Meus cordeiros.

Pedro seguiu as instruções, tendo pregado às multidões, realizando milagres em nome de Cristo. Foi chefe da comunidade cristã em Jerusalém, após a morte de Cristo; como tal, foi preso duas vezes (AT 4,3 e v.18), sobreviveu à prisão por Herodes Agripa e, tendo ido em visitas missionárias a Samaria e Antióquia, tornou-se o primeiro bispo desta última cidade (apesar que os bispados vieram a se concretizar apenas no século 2) por sete anos.

Muitas fontes afirmam que ele fundou a Igreja de Roma, que foi martirizado e enterrado na zona do Vaticano. A Basílica de São Pedro, em Roma, é a única que possui suas relíquias.

Simão (Pedro) declarou: "Tu és Cristo, o filho de Deus". Jesus disse: "Tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha igreja". E assim conferiu-lhe as chaves do reino do céu e o poder de ligar e desligar, mais tarde estendendo aos outros apóstolos. Venerado como o porteiro do céu -- motivo invocado para se ter uma vida longa.

Fonte: http://www.terra.com.br/


        Falando um pouco sobre a Energia de Xangô...

Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os raios, muito semelhante à Javé, Zeus, Odin e Tupã. Pode, através da sua justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas. A sua Lei é como a rocha, dura, justa, “cega”... Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô nos esclareça e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.

O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat, é no alto de uma pedreira ou na cachoeira. Na pedreira, com Iansã, Xangô nos traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a sustentação. Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dá vida, vigor, saúde e inteligência.

No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas, cujo atributo é a sabedoria a fim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua balança todas as almas. Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do que fazer cumprir a lei kármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que escravizam a consciência.


Os sincretismos de Xangô na Umbanda

No sincretismo associou-se o Xangô das Pedreiras a São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos. Protetor dos intelectuais, dos magistrados. Já na cachoeira o sincretismo foi com São João Batista, por causa do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar. Com o poder do fogo de Xangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o nosso merecimento. Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.

Sincretizado também com São Judas Tadeu, por ter um livro na mão também pode sincretizar-se com Xangô ou que tem uma linha espiritual que atua nas correntes de Xangô. Assim, Tudo o que é ligado a trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô.

São Pedro é protetor das Almas que entram no céu assim como a Energia de Xangô.

O seu machado é o símbolo da imparcialidade. É uma divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.

Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vem trabalhar nesta irradiação.

Datas de comemoração deste Orixá que foi sincretizado com Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:

Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),

Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),

Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),

Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),

Xangô Aganju (São José - 19 de março).


Oração à Xangô

Poderoso Orixá de Umbanda,
Pai, companheiro e guia.
Senhor do equilíbrio e da justiça.
Auxiliar da Lei do Carma,
Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,
Todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições,
Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os maciços e cordilheiras,
Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e astral.
Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,
Velai pela inteireza do nosso caráter.
Ajude-nos com sua prudência.
Defenda-nos das nossas perversões,
Ingratidões, antipatias, falsidades,
Incontenção da palavra e julgamento indevido dos atos
Dos nossos irmãos em humanidade.
Só Tu és o grande Julgador.
Kaô Cabecilê Xangô.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Na Hora da Irritação



Na hora da irritação que te ocorra:

não grites;

não escrevas;

não prometas;

não te ausentes;

não compres;

não vendas;

não te agites;

não opines;

não gracejes;

e não reclames.


Recolhe-te ao silêncio por alguns minutos,

 e entrega-te à oração, rogando o auxílio

da Providência Divina.


Sentirás, então, que a crise te haverá

deixado e retomarás a normalidade da

 própria vida, para reger com segurança

as próprias decisões.



Por Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

Espiritismo



O Espiritismo se baseia na crença de que as almas desencarnadas podem manter contato com o mundo dos vivos, transmitindo ensinamentos úteis ao aprimoramento moral e espiritual da humanidade. Para se comunicar com os vivos, os espíritos desencarnados utilizam-se do médium, que “empresta” seu corpo ou sua voz para esta finalidade.
Na verdade, as tentativas de se estabelecer contato com os mortos remontam aos primórdios da civilização humana, mas foi somente na segunda metade do século 19 que o Espiritismo se estruturou como uma doutrina.
O grande responsável pela codificação dessa crença foi Allan Kardec, autor de Livre des Esprits (O Livro dos Espíritos), lançado em 1853. O nome verdadeiro de Kardec era Léon Hippolyte Denizard Rivail (1804-1869). Juntamente com outros estudiosos do tema, dentre os quais se destacaram os teóricos Camille Flammarion, Frederick Myers, Andrew Jackson Davies e Charles Richet, ele elaborou os princípios fundamentais do Espiritismo, que são:
1.   A existência de Deus
Deus é a inteligência cósmica, criadora do Universo e responsável pelo seu equilíbrio.

2.   A existência da Alma
A alma é imortal e está envolvida por um corpo espiritual, denominado perispírito. Após a morte, o perispírito conserva as lembranças das experiências terrenas.

3.   A existência da Reencarnação
A Reencarnação é o processo pelo qual o espírito evolui moral e intelectualmente. Em vidas sucessivas, ocupando diferentes corpos materiais, ele se aprimora e se redime de seus erros.

       4. Metempsicose [do grego: meta= mudança + en= em + psukê= alma]
I. Transmigração da alma de um corpo para outro.
II. Doutrina filosófica de origem indiana, transportada para o Egito, de onde mais tarde Pitágoras a importou para a Grécia. Os discípulos desse filósofo ensinavam ser possível uma mesma alma, depois de uma período mais ou menos longo no império dos mortos, voltar a animar outros corpos de homens ou de animais, até que transcorra o tempo de sua purificação e possa retornar à fonte da vida. Como se constata, há uma diferença capital entre a metempsicose e a doutrina da reencarnação: em primeiro lugar, a metempsicose admite a transmigração da alma para o corpo de animais, o que seria uma degradação; em segundo lugar, esta transmigração não se opera senão na Terra. Os Espíritos lecionam o contrário, que a reencarnação é um progresso constante, que o homem é um ser cuja alma nada tem de comum com a dos animais, que as diferentes existências podem realizar-se, quer na Terra, quer, por uma lei progressiva, em mundos de ordem superior, até que se torne Espírito purificado.

4.   A existência da Lei do Carma
É a lei da ação e da reação – ou seja, a cada ação corresponde uma reação. Assim, nossas atitudes presentes vão determinar os rumos futuros do nosso espírito, de modo que nós somos os responsáveis pelo nosso destino.
O ciclo evolutivo espírita preconiza que, ao atingir um determinado grau de aperfeiçoamento, o espírito não precisará mais reencarnar, podendo então gozar as delícias da vida eterna. A prática da caridade é muito incentivada pelos espíritas, pois eles acreditam que, por meio dela, semeamos carmas positivos e nos aproximamos da perfeição.
A primeira sessão espírita no Brasil aconteceu em 17 de setembro de 1865, em Salvador, capital da Bahia.
Os espíritos estão divididos em três grandes categorias, que por sua vez se subdividem em dez classes, a saber:
1. Espíritos Imperfeitos
Essa categoria inclui os “espíritos impuros”, os “espíritos levianos”, os “espíritos pseudo-sábios” (que semeiam enganos), os “espíritos neutros” e os “espíritos perturbadores” (também chamados de “brincalhões”).

2. Espíritos Bons
Aqui estão incluídos os “espíritos benévolos”, os “espíritos sábios”, os “espíritos de sabedoria” e os “espíritos superiores”.

3. Espíritos Puros
Pertencem a uma categoria única. Desta classe, fazem parte os grandes mestres da Humanidade.

Conheça algumas expressões-chaves da Doutrina Espírita:
Ectoplasma: Substância de origem psíquica que emana do corpo do médium. Pode ser visível para quem tem o dom da vidência. É por meio dessa substância que os espíritos operam no mundo material.
Guias: No Espiritismo, existem os “guias” ou “espíritos de luz”, que estão num estágio de aperfeiçoamento bastante avançado. Eles nos trazem conselhos e orientações de ordem material. Pertencem à classe dos “espíritos bons”.
Incorporação: Faculdade mediúnica em que o espírito desencarnado ocupa momentaneamente o corpo do médium, valendo-se desse recurso para desempenhar seu trabalho no mundo dos vivos.
Materialização: Corporificação, total ou parcial, do espírito desencarnado. Ocorre quando o ectoplasma se condensa. É o que acontece, por exemplo, quando o espírito de alguém que já faleceu torna-se momentaneamente visível.
Mediunidade: Faculdade latente em todos os indivíduos, que permite a uma pessoa servir de canal de comunicação ou manifestação para os espíritos desencarnados. A mediunidade se divide em duas principais categorias: a mediunidade física, da qual fazem parte a capacidade de materialização e a incorporação de espíritos de médicos, dentre outras manifestações; e a mediunidade intelectual, que inclui a Psicografia, por exemplo.
Psicografia: Faculdade manifestada por alguns médiuns, que escrevem mensagens enviadas pelos espíritos desencarnados. Durante o processo, o médium não tem consciência do que está escrevendo – em geral, ele permanece com os olhos fechados -, e as mensagens recebidas costumam apresentar teor elucidativo. É um dos trabalhos mais procurados nos centros espíritas, por pessoas que perderam entes queridos e que desejam saber como eles estão vivendo no outro plano. Também existem muitas obras psicografadas na literatura espírita, que foram “ditadas” pelos espíritos de luz.

Fonte: Grupo 7 Elementos

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Meu Caboclo, Meu Querido!



Eram 18:00H e Jorge já dava os últimos retoques em seu terno, para assistir a mais uma reunião na Igreja Evangélica Neopentescostal que freqüentava há um ano.

Homem trabalhador, desde jovem já exercia a profissão de carpinteiro. Hoje, aos 60 anos, com esposa e um neto, tinha vida humilde e tranqüila, apesar dos problemas de saúde e finanças que o afligiam.

Carregava uma grande mágoa em seu coração. Tendo sido médium umbandista atuante por mais de 20 anos, deparou-se com uma enfermidade que atingiu violentamente sua única e amada filha. Rogou a Deus, a seu Guia Espiritual e as demais entidades espirituais do terreiro em que trabalhava que a curassem. Não logrou êxito, perdendo a presença física de sua filha em 6 meses.

Revoltado com a tragédia, abandonou a Umbanda e afirmou que jamais voltaria a religião, pois se ali estivessem espíritos do Bem e Deus, não teriam deixado que tão grande desgraça lhe atingisse.

Sob grande instabilidade psíquica e induzido por fanáticos evangélicos, lá estava ele, ao lado da esposa, nos cultos da igreja, cujo “ministro religioso” exortava todos os presentes a esconjurarem os “espíritos malignos da macumba”, além de prometer a salvação e ....... pedir dinheiro. Jorge não reclama, dando seu dízimo e ofertas com dificuldade, mas acreditando ser o caminho a seguir.

Em suas horas de descanso, na paz do convívio familiar, Jorge quase sempre ouvia uma voz estranha, que lhe dizia: “sempre estarei ao seu lado”. Comentava o fato com a esposa que, que influenciada pelo fanatismo religioso, dava como resposta que deveria ser um espírito maligno que o acompanhava, aconselhando- o a comentar o assunto com o pastor da igreja.
Resolveu seguir os conselhos de sua mulher, procurando, durante um culto, esclarecimentos com o “missionário”.

Este informou-lhe que as ocorrências eram obra do diabo, solicitando a Jorge que aumentasse o valor de suas ofertas para que Deus pudesse operar em obra e graça na sua vida (a vida de Jorge).

Com imensa dificuldade, dobrou o valor do dízimo e das ofertas. Contudo a voz insistentemente lhe invadia, dizendo: “sempre estarei ao seu lado”.

Numa tarde de domingo, após o almoço, Jorge preparava-se para descansar em seu leito, quando bruscamente foi vitimado por uma forte dor no peito, próxima ao coração. Caiu desmaiado, sendo acudido por sua esposa, que aos berros rogava ajuda dos vizinhos.
Colocado em um táxi, rumou às pressas para o hospital mais próximo, a fim de ser atendido.
Após o pronto-atendimento e posteriores exames clínicos, foi diagnosticado uma insuficiência cardíaca provocado por uma grande lesão nas artérias do coração. O caso solicitava o concurso premente de intervenção cirúrgica, sem a qual Jorge certamente sucumbiria.

A operação foi marcada. Sua esposa, apavorada com o cenário, encaminhou-se para a igreja, a fim de solicitar os préstimos religiosos do pastor. Foi atendida e aconselhada pelo missionário a aumentar as contribuições pecumárias (dinheiro) e a fazer um desafio a Deus pela cura de Jorge.

Desolada com o pouco caso dado à situação, voltou ao hospital, sendo ali informada que seu marido piorava e que, por isto, tinham antecipado a cirurgia.

Encostou-se a uma cadeira da recepção e começou a rogar a Deus pela saúde do amado esposo. Ouviu então uma voz que lhe tocou como verdadeiro bálsamo consolador, que dizia: “eu sempre estarei com ele”.

Já na sala de cirurgia, Jorge, ainda acordado, pediu a Deus que o deixasse viver, pois tinha uma esposa e neto para sustentar.

Observando a movimentação dos médicos que preparavam a anestesia geral, Jorge notou intenso feixe de luz que surgia do canto direito daquele recinto. De cores variadas e predominância do violeta, a luminescência pouco a pouco foi se condensando na figura altiva de um Índio, que empunhando uma moringa nas mãos, se aproximou do leito. Jorge chamava pelos médicos, que não lhe escutavam. Perguntava-se mentalmente quem era aquele indígena.

Do interior da moringa, a Entidade Espiritual retirou um líquido verde e extremamente cintilante, derramando-o sobre o peito de Jorge, além de fazê-lo ingerir com pouco de substância. Ato contínuo, o espírito desapareceu e Jorge adormeceu.

Quatro horas depois, despertou na enfermaria, notando a presença do médico e da esposa.

Perguntou sobre a operação e, para seu espanto, o médico que ali estava disse-lhe que a cirurgia fora cancelada, uma vez que momentos antes da aplicação da anestesia geral, o cirurgião-médico “cismou” em realizar novos exames, os quais não acusaram qualquer lesão nas artérias coronárias.

Também relatou a Jorge que durante os preparativos para a operação, a equipe cirúrgica sentiu uma enorme fragrância de ervas no recinto, cuja origem não conseguiram detectar.

Passados 2 meses de susto, Jorge, sentado sob a copa da mangueira em seu quintal, observava o lindo luar que despontava no céu estrelado. Indagava-se sobre os acontecimentos passados, procurando uma resposta sensata para o que ocorrera; a cena na sala de cirurgias não lhe saía da mente.

A brisa corria suave, e com ela uma voz chegou aos ouvidos de Jorge: “sempre estarei com você”. Virou-se na direção dos arbustos de seu quintal e, estático, visualizou a presença do mesmo índio presente no hospital. A entidade espiritual, aproximando- se, informou a Jorge ser seu Guia Espiritual, Caboclo nominado aqui de “Y”, e que recebera ordens superiores para curá-lo da enfermidade.

Trazia também informações sobre sua querida filha, que estava bem e envolvida em trabalhos assistenciais dentro da Umbanda, salientando a Jorge que a doença de sua filha era processo depurador irreversível, motivo pelo qual não havia como interferir.

Jorge, profundamente emocionado, não conseguia expressar-se. O Caboclo “Y” disse-lhe que respeitava sua mudança de religião, mas onde estivesse, ele, o Caboclo, sempre estaria a seu lado, em labor de amparo e aconselhamento.

O carpinteiro Jorge, sensibilizado pelas palavras do amigo espiritual, pediu desculpas pela falta de fé nos Guias e Protetores da Umbanda.

O Caboclo “Y” sorriu, ao mesmo tempo em que começava a perder sua forma ideoplástica por entre a vegetação.

Jorge observando a grande beleza cenográfica espiritual, relembrava os tempos de terreiro; as pessoas sendo auxiliadas; sua querida filha cambonando o Caboclo “Y”; a caridade pura e simples se manifestando, sem dízimos, ofertas, ou barganhas com Deus.

Jorge voltou ao seu antigo terreiro, sendo calorosamente recepcionado pelos amigos espirituais e carnais que o aguardavam.

Após cada sessão de caridade como não instrumento de expressão dos amigos espirituais, Jorge, feliz por mais um dia de amparo aos necessitados, e relembrando da fisionomia de seu guia-chefe, no silêncio de suas preces, sempre exclama:

“Meu Caboclo, meu querido”

Fonte: http://uumbandaparatodos.blogspot.com/

terça-feira, 26 de junho de 2012

Fé e Confiança

 

Que advertência ou conselho você daria aos médiuns, principalmente quando fraquejam ante o desenvolvimento ou desempenho da mediunidade?

Preliminarmente, vou lhe contar um caso: um navio cruzava o alto-mar, quando sobreveio forte temporal. O céu escureceu, as águas se agitavam violentamente, o vento forte soprava ameaçador e gigantescas ondas furiosas açoitavam a embarcação, balançando-a perigosamente.  O capitão berrava, dando ininterruptas ordens. Marinheiros atordoados corriam de um lado a outro, atarefados, para o navio conseguir aguentar os solavancos. A tempestade descia terrível, castigando a cansada e sofrida tripulação. Um dos marujos desceu para a casa das máquinas e, ao passar pelo camarote do comandante, viu a filha do capitão, menina de oito anos, tranquila e alegre, a brincar com suas bonecas, apesar dos balanços da nave.  O marinheiro advertiu-a: “Que é isso, menina, num perigo desses e você brincando… Você não tem medo?… Abrigue-se melhor em outro lugar mais seguro”. A criança, calma e despreocupada, mirou-o e respondeu: “Por que ter medo? Meu pai é comandante do navio!”

O homem admirou a coragem daquela boneca viva e mais calmo e confiante prosseguiu sua tarefa. Pouco depois, a tempestade amainou e o mar voltou à serenidade. Observe o exemplo de confiança dessa garota, que conhecia o valor e a experiência do pai, tanto que sabia que ele resistiria à fúria dos elementos e conduziria o barco a salvo.

Médiuns de Umbanda: Tende fé e confiança em vossos guias. Não vos amedronteis nem vos acovardeis ante o temporal que por ventura se abater sobre vós, há uma fase de desenvolvimento mediúnico ou inicio do aprendizado espiritual e mesmo no desempenho da divina missão mediúnica, nos quais parece que a onda de má sorte conspira contra a paz de vosso equilíbrio existencial. O Pai Supremo é o comandante e ninguém melhor que Ele saberá conduzir-vos ao porto seguro de vossos destinos.

É justamente nas tempestades que se conhece os bons marinheiros, não sobre ondas mansas. Tende fé e certeza, aguentando os “solavancos” da fase negativa, porque, apesar da noite negra e tempestuosa, o sol radiante desponta na manhã seguinte, oferecendo um novo dia de esperança.

Vede os exemplos dos grandes médiuns que souberam transpor os dolorosos obstáculos do caminho e chegaram ao destino mais fortes, mais experientes, mais sábios. Não abandoneis a embarcação segura, atirando-vos ao mar encapelado da dúvida, do abatimento, da deserção, que é mais perigoso. Antes, sede fortes de ânimo e de vontade, sem temer os vendavais cíclicos, eis que os pretos velhos atravessaram o agitado mar da escravidão e hoje cintilam quais estrelas brilhantes no divino e sublime oceano do Comandante Soberano e Eterno.

Retirado do livro “Umbanda – Perguntas e Respostas” de J. Edson Orphanake

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Instrumento Precioso



É bastante comum se ouvir referências à busca da fortuna. Pensando assim, há os que agem com loucura e perdem os bens em jogos diversos, desejando possuir mais e mais.

Pensa-se em loterias e outras formas fáceis de angariar valores, porque todos desejam ter um grande tesouro.
Entretanto, para todos os que nascem na Terra, o Divino Pai concedeu um tesouro inestimável.

É o corpo físico. Carinhosamente concebido na intimidade da mulher, partindo de um ovo minúsculo, ele se transforma num complexo de sessenta trilhões de células quando adulto.

Dentre os tantos órgãos espetaculares que o compõem, o cérebro, e só ele, é formado por mais de setenta bilhões de neurônios. Ele comanda todas as funções do organismo.

Se desejamos atravessar a rua, em um local onde não haja semáforo, olhamos para um lado e outro. Se verificamos que um carro aponta na rua, rapidamente é nosso cérebro que calcula, sem que nos demos conta, em fração de segundo, a distância do veículo, a distância que temos para atravessar e determina o ritmo do nosso passo ou nos diz que devemos aguardar a passagem do veículo.

Por se tratar de uma máquina e uma máquina muito especial, o corpo é dotado de um sistema de autorreparação.

Pede-nos repouso quando necessita, determinando o número de horas para a recuperação devida. Pede-nos combustível em forma de ar puro, alimento sadio, acionando mecanismos próprios.

Temos um estômago de tal forma disposto que, se sentimos fome e pensamos em comer uma pizza, logo o estômago se prepara para receber e realizar a digestão de uma pizza. Se, ao contrário, sentimos o aroma de um bife em preparo, todo ele se dispõe de forma diferente, ao ponto de sentirmos água na boca.

O sangue, que corre por todo o nosso organismo, viaja por quase cento e setenta mil quilômetros de artérias, veias e vasos para levar alimento a todas as células.

Tal instrumento valioso é forte, para vencer grandes lutas e desafios. Possui uma incrível elasticidade de adaptação. Ao mesmo tempo, se mostra frágil, podendo perecer e se decompor com rapidez.

Por isso mesmo, nos exige cuidados. Nutri-lo sem exageros. Vitalizá-lo com pensamentos dignos, elevados, para que ele não se impregne de toxinas que lhe minariam as energias e envenenariam as possibilidades vitais.

Respeitá-lo em público ou a sós, não o exibindo de forma vulgar, porque ele é a casa temporária do Espírito.

Utilizá-lo bem, permitindo-lhe longas caminhadas e exercícios físicos, que o ajudem a se manter em forma, contudo não o desgastando em noitadas de loucura.

Não o destruamos pelo vício de qualquer natureza, mesmo aqueles que a sociedade considera toleráveis, aceitáveis.

Sirvamo-nos dele de tal forma que nunca tenhamos de nos arrepender, quando a doença o atingir por nossa própria imprudência.

Um dia, quando o deixarmos na Terra, haveremos de agradecer a Deus pela dádiva que ele foi, pelo tanto que nos permitiu progredir, fazer e realizar.

Amemos, pois, esse instrumento Divino, e nos tornemos através dele, um ser de intensa luz, vivendo e aprendendo sempre.

* * *O corpo é instrumento valioso que o Criador concede ao Espírito para lhe facilitar o progresso, pelos milênios afora.

Amar o corpo, respeitá-lo, usá-lo com sabedoria é o que nos compete!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19 do livro Sendas luminosas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

Luz Crística

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Positivismo

Tal como são nossos pensamentos é nossa consciência: e tal como é nossa consciência, é nossa vida.

Se plantarmos uma semente de pensamento limpo e positivo e nos concentrarmos nele, damos a ele energia, tal como o sol dá energia para uma semente na terra. E tal como a semente na terra acorda, move-se e começa a crescer, os pensamentos nos quais nos concentramos acordam, movem-se e começam a crescer.

Então, vamos semear pensamentos positivos.

A cada manhã, antes de começarmos a jornada de nosso dia, sentemo-nos em silêncio e semeemos a semente da paz.

Paz é harmonia e equilíbrio. Paz é liberdade - liberdade do peso da negatividade e do desperdício. Deixemos que a paz encontre sua morada dentro de nós. A paz é a nossa força original, nossa eterna tranquilidade de ser.]

Permita que seu primeiro pensamento do dia seja de paz. Plante essa semente.

Regue-a com atenção e você atingirá a calma.

Por Antony Strano

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.